25 dezembro 2014

Christmas

O dia natalino chega.

A dinâmica das vésperas de Natal é bem divertida: as pessoas acordam vão para a casa dos outros ou esperam pessoas chegarem,  alguns começam a cozinhar logo de manhã e quem não cozinha bate papo e passa tempo.  Muitas vezes as pessoas acordam bem tarde e o almoço vira pão com manteiga.
Os cachorros se assustam com os fogos, a comida muitas vezes é deliciosa.

Como muitas vezes, o Natal desse ano está em plena atividade e eu estou deitada na cama do lado da Lola, que tem medo dos fogos. Mamãe foi dormir mais cedo e papai ficou até onze e mteia comigo assistindo vídeos de culinária.

Queria poder assistir aos natais ao redor do mundo.

Sempre bate um sentimento nessa época,  algo como uma insatisfação pessoal. Uma decepção por não ter feito tudo o que deveria e a sensação de que tudo acaba. É realmente um clima de despedidas que contamina todo o seu ser e é em parte por isso o ruim das festividades de fim de ano.

Queria ter feito mais pessoas felizes. Não quero repetir os erros dos outros e muito menos os meus próprios.


12 dezembro 2014

Virei sardinha

Dois dias de sardinha no transporte público de São Paulo pra quem nunca experimentou diretamente esse sufoco.

No primeiro dia, saímos com toda a coragem do mundo em busca de um lugar desconhecido chamado UNIP do meio do nada. Ônibus, trem, metrô, aquela caminhada e no fim chegamos à muvuca, ao som de batidas animadas e vários mini estandes do cursinho Poliedro, Objetivo e Integrado e seus respectivos entregadores de folhetos, bem como os entregadores de folhetos da UNIP, é claro.

No primeiro dia meu lema foi: SIGA O FLUXO. Foi o que eu fiz: entrei naquele prédio gigante no meio das pessoas mais velhas ou mais altas ou os dois (boatos que eram oito mil delas) e caminhei rumo ao destino incerto. Por prevenção, tento não usar elevadores de prédios desconhecidos - porque né -, o que me fez subir três lances de escadas (nunca sozinha ali, era impossível estar só em qualquer canto daquele lugar).

Chegando à sala, minha confusão com aqueles saquinhos de cola superpoderosa começou e eu me perdi com as carteiras, mas logo consegui encontrar a certa, com meu nome e o curso escolhido, pronta para ser usada. Aquelas pessoas mal comiam e a maioria iria prestar pra medicina, o que contribuiu para meu sentimento de falta de conhecimento ao corrigir a prova no fim do dia, depois de ter voltado pelo metrô, trem e ônibus e no fim pegado correndo uma simpática chuva com mamãe me acompanhando (e pegando réguas grátis e panfletos da UNIP comigo).

No segundo dia, tudo ocorreu quase da mesma forma - dessa vez consegui arrancar um sorrisinho da fiscal da sala. Deixei muita coisa em branco (qualquer questão que não fosse biologia) e enrolei bastante na prova discursiva (linhas e linhas, parecia uma redação). Quando saí, trinta minutos antes do gongo final, o celular estava sem sinal e eu fiquei com a mesma cara de besta do dia anterior tentando achar minha mãe no meio da multidão de "alunos da UNIP". Em meio a chuva, nós corremos e corremos pra encontrar uma estação de trem sem luz (o que parou o relógio e nos deu uma passagem de graça) e assustadoramente lotada.

Dois trens se passaram até que nós conseguíssemos ir embora, apostei corrida com escada X escada rolante e minha mãe usou sua simpatia pra fazer o motorista abrir a porta pra nós entrarmos. Um repentista cantou no ônibus (muito bem por sinal, gostei, gostei) e agora estou aqui, alimentada, um pouco cansada, mas com muitos planos pro resto dos dias de um ano que quase já acabou mas que ainda considero pakas.

04 dezembro 2014

The start

Hoje foi o último dia de aula.

Apesar de estar meio cansada, pensei que escrever aqui seria a melhor coisa a se fazer - provavelmente a formatura já acabou e algumas pessoas foram comer em algum lugar. Fui pra escola de perua pela última vez, sentei naqueles bancos pela última vez, falei com o motorista, com a bibliotecária, com o professor de redação. Almocei na escola uma última vez, fiz uma prova lá pela última vez, falei com o porteiro, com a monitora, com a secretária pela última vez. Claro que a gente não da muita atenção pra isso quando é rotina, mas passa a prestar atenção quando sabe que a rotina vai se prolongar por apenas uma única última vez.

Pensando na íntegra, esse foi um dos anos mais sem graça - sala dispersa, bagunçada, professores meio distantes, cansaço. Apesar de tudo, até coisas que incomodam acabam por deixar um resquício de saudades, uma vez que foi uma parte da vida que representaram e te fizeram chegar ao que é hoje.

Vou sentir saudades de passar alguns minutos na perua, sem compromissos, sem obrigações; só por aqueles 40 minutos olhar o sol nascer e observar o céu. Sentirei saudades da biblioteca sempre com jornais do dia e as mesinhas com cadeiras. Sentirei saudades dos professores, das histórias de vida, de suas lições de moral e vida, conselhos, esporros. Sentirei falta de estar em um lugar seguro, de ter tanta gente se preocupando com meu futuro e até de uma das únicas portas do banheiro com tranca.

Vou lembrar dessa época e gostaria que fosse desse jeito - sem ressentimentos, sem mágoas, sem rancores; apenas o melhor de um período nobre.

01 dezembro 2014

Respire

A rinite achou meu nariz.

Estou na época da maratona de provas - pulei a de festas de quinze, só pra constar -, sendo que ao todo elas vão contar cinco; dois dias do ENEM (105/180), um dia da FUVEST (44/90), dois dias de prova de bolsa em cursinhos e dois dias da UNIFESP.

Ontem fui fazer a FUVEST com três dias de nariz congestionado,  pingando como uma goteira, olhos ardendo e aquela sensação de quem passa a noite dormindo em um ônibus de viagem. Peguei a comida de sempre - água e água de coco congeladas,  club social integral, frutas e barrinhas de cereal, sem contar umas balinhas - e sai de casa rumo ao desconhecido, já colocando em mente que não iria saber fazer muita coisa.

Cheguei lá e, bombardeada por pessoas entregando panfletos, segui o fluxo de pessoas e acabei achando, milagrosamente,  a minha sala. A mulher que me recebeu pareceu entender que minha falta de orientação era de nervosismo e me colocou na fileira quatro, na quinta carteira.

Tão cansada que via pessoas conhecidas por todos os lados - e algumas eram realmente conhecidas -, derrubei muitas coisas e me atrapalhei muito arrumando as coisas em baixo da carteira.  A maioria das pessoas lá eram mais velhas e o ventilador secava meus olhos, fazendo eles arderem ainda mais.

Resumindo a prova: estava como deveria estar. Bem difícil,  chutei muito na parte de exatas, no meio da prova queria sair correndo de tanta rinite e quase fui desclassificada por estar com um celular ligado na mão no meio do prédio da FMU.

Saindo de lá, fui assistir A Esperança - Parte I. Do meu lado, um cara chato que comentava o filme em voz alta, o pessoal que ria de um filme que não era de comédia e muitos,  muitos casais naquela sala de cinema. Estou cantando a música da Katniss até agora.

E pra complementar a vida,  o maior número de coisas estúpidas que um ser humano pode fazer em um curto período de tempo: rondei 5 pias atrás de água e sabonete, fazendo uma mulher ficar com dó de mim e tentar me ensinar a usar uma torneira,  além de pisar em um rodo e fazer ele bater na minha cara.

Fechando a noite com um jantar natural, experimentei queijo gorgonzola pela primeira vez,  vi o cozinheiro flambar nossa comida e pensei que eles deviam colocar a cozinha mais a vista do que o balcão. Sinceramente,  acho que gorgonzola não é a melhor coisa que se pode fazer com um queijo.

Hoje, mamãe quis me levar pra almoçar no shopping e eu fiquei realmente feliz de não ser MC Donalds. Esfihas, sprite e depois um bolo retangular em casa.

Eu sei que estou sem prática de detalhar coisas e escrever,  mas agora já é um pouco tarde. Foram os dois dias mais agitados da minha vida (acho que não tem muito exagero nisso) e o saldo final é: não nasci pra viver em cidade grande, não gosto de gorgonzola, as pessoas não tem consciência de quem você é e por isso sempre vão usar sua aparência como parâmetro de julgamento,  não me sinto especial no meu aniversário e eu provavelmente não teria rinite se morasse mais perto da natureza.

Ah, o Habib's não dá ketchup.

28 novembro 2014

A pressão faz você querer que tudo acabe.
E daí você conta os dias pro fim, os almoços que faltam,  os dias úteis. E reclama, pensando que tudo é ruim.

Então o as coisas passam a se amenizar ou você aceita melhor os problemas. Mas já é o fim, já acabou, já passou.

Cada dia é o fim de algo e por um desses dias já não existe mais nada.

É por isso que eu odeio finais.


Hoje foi um final fake de terceiro ano. Tinha espuma,  gritos estridentes, lágrimas,  abraços e minhas apostilas.
Nunca gostei de finais, de despedidas,  de quando as pessoas se debulham em lágrima se algo vai mudar. Talvez seja insensibilidade, mas sempre achei que lágrimas remetessem a algo triste e melancólico,  talvez até mesmo dramático.

Tudo o que eu mais queria era acabar com tudo isso e, por incrível que pareça,  acabou. Sabia que iria sentir um certo vazio,  mas ver tudo acontecer é tão... estranho.

As saudades vão ser das aulas motivacionais, de estar naquela específica sala, naquele específico colégio, naquela época. Tenho saudades de épocas e sentimentos,  não especificamente pessoas. É o que eu acho mais estranho em mim.

Épocas,  momentos e lugares são construídos sem a interferência tão direta das pessoas. As coisas simplesmente acontecem e é esse o melhor delas.

10 novembro 2014

I hate endings

Eu odeio finais. Deve ser por isso que sempre parto deixando tudo pela metade.

Esse fim de semana fiz meu primeiro ENEM. Claro que tiveram as polêmicas de sempre envolvendo questões, o coelhinho da Mônica,  o dedo de Platão,  os atrasados e os desenhos da Miley Cyrus em cima de uma wrecking ball; o que realmente fez feliz por ter feito a prova e ter participado disso. Dicas para serem lembradas pras próximas provas:

Uva sem sementes, mais agilidade no segundo dia do ENEM, porque a redação e a prova de matemática requerem mais tempo. Ler primeiro a pergunta e depois o texto.

Em outro aspecto, logo terei de me despedir do ensino médio. Foi,  de fato, uma tortura o ano de aulas chatas improdutivas, almoços solitários na sala de aula e pouco aprendizado com muito cansaço. Apesar de tudo isso vou sentir saudades imensas dos professores que trataram a sala com  carinho,  pessoas que estavam preocupadas com o futuro de uma geração.  Todos os conselhos juntos que provavelmente nunca mais terei, a compreensão e o apoio.

Fujo das coisas pela metade porque não tenho coragem de dizer adeus. Talvez porque eu queira não ligar pra não sofrer.

Eu odeio finais.

11 outubro 2014

Xuros

Finalmente acertei em uma receita.

Hoje acordei bem tarde pro normal, nove e meia. Depois, algo na minha cabeça disse "FAÇA AGORA, SE NÃO DEPOIS VAI FICAR COM PREGUIÇA", então peguei uma receita de churros no Tudo Gostoso, fiz o beijinho de sempre com uma lata de leite condensado que estava aberta jogada na geladeira e provavelmente ninguém iria comer nunca mais e comecei a medir os ingredientes pra não me arrepender de novo de ter feito algo que precisa fritar.

Então, eis o que saiu:

Com ajuda de uma daquelas canecas de sopa/chá, 200ml de água entrarão em uma panela média. Depois da caneca seca do um pano de prato, ajudará a mesma quantidade, agora de farinha de trigo normal, sem fermento, a entrar no recipiente.

Depois, uma colher de sopa de açúcar, uma colher de sopa e manteiga e uma colher de sopa de sal. 
E FOI AI QUE EU ERREI, PORQUE ESQUECI DE DIVIDIR A RECEITA PELA METADE. FICOU BOM, PORÉM, MAIS SALGADO DO QUE DEVERIA ESTAR.
O correto seria meia colher de açúcar um tanto generosa, meia colher de manteiga um tanto generosa e meia colher de chá de sal, nem tão generosa assim.

Em fogo médio, a mistura de água + manteiga + açúcar + sal vai ficar totalmente líquida, e então entra a formosa farinha de uma vez, sendo essa mistura mexida bem rapidinho e cozida até ficar homogênea, firme e desgrudando totalmente da panela.

Claro que a panela, se não for antiaderente, pode ficar horrível. Quando a massa estiver pronta deve ser deixada em um recipiente a parte e a panela, que vai receber uma mistura de água e detergente, será colocada no fogo e todo o fundo de massa grudada, com a ajuda de uma colher, vai se amolecer e soltar.

A parte tensa vem agora: fritar. O óleo, além de ser ruim pra saúde (descobri que, conforme reutilizamos esquentando ele, o teor de gordura trans sobe), é perigoso e pode desandar tudo, por isso todos os seus segredos devem ser desvendados antes de manuseá-lo. Nem sempre da pra saber tudo sobre ele, então pelo menos se esquivar dos seus ataques.

As bolinhas de massa se transformarão em cobrinhas bem fininhas e compridas e menos de um dedo de óleo, em uma panela grande, vai esquentar bem em fogo médio-alto. Quando uma parte miúda da massa entrar em contato com o óleo e começar a fritar, é hora de jogar as cobrinhas (ou nematoides), duas por vez. Ao serem giradas, vão tomar cor e, quando bem douradas, serão jogadas em cima do papel toalha.

Jogadas ao açúcar e canela, com brigadeiro, leite condensado, doce de leite, beijinho, vão suprir o vazio existencial de toda uma geração.

Ps: o churros normalmente tem um aspecto de massa crua por dentro.

07 outubro 2014

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Estranho como certas vezes não há nada para sentir.

Tudo o que fiz esses últimos dias foi esperar tudo passar - as aulas tediosas em particular. Nada foi muito emocionante ou significativo. Claro que existir é algo com sua própria magia e glorificação, mas é um grande desperdício de vivacidade existir desta maneira.
Quando se vive constantemente focado em seu Eu interior, tudo parece extremamente comum e voltado a realidade presente. Parece que todo o diferente e possível some das vistas, como se o que todo o mundo fosse uma enorme ilusão. Temos de nos relembrar constantemente: isso é água. Isso é água.

Acho que a rotina nos faz perder essa capacidade de se dar conta de isso é água.


Deixando a parte reflexiva da vida um tanto para o lado, gostaria de procurar energia - parece que a minha se esvaiu e nem sei como recuperá-la. Parei de escrever por um tempo e parece que minha velha forma de escrever frases duras, sem sentimentos e chatas voltou (ou nunca tinha ido embora).

Para falar a verdade, não sei o que escrever aqui. A apatia é grande.

Para falar a verdade, considero esse ano um grande fracasso. Apesar de ter tido meus 20 segundos de coragem insana, ter começado a ter uma certa independência das pessoas (ainda insuficiente, diga-se de passagem), ter meu tempo tomado com algum lugar para estar - o que me prepara para algum desses planos de futuro que algumas pessoas consideram normal e ideal -, sinto que não fiz quase nada por mim. 

Lembro quando tinha um vício magnético grau 7 em computador e meu cérebro me deixava ansiosa para voltar, porque se não voltasse iria perder algum detalhe e isso seria horrível. 

Isso tudo vale a pena?

Vale a pena ignorar o mundo pra terminar um algo que alguém te cobra e você não gostaria de fazer? Vale a pena deixar de passar tempo com pessoas porque não pode parar? E vale a pena estar constantemente em movimento, porque se parar as coisas mudam sem você perceber?

Um grande desejo pela humanidade é que todos vivessem de acordo com suas aptidões, que todos identificassem aquilo que realmente amam e explorassem toda a sua capacidade naquilo que fazem. Isso sim seria um intenso sabor de liberdade.


Engraçado como eu enjoo do que escrevi quando releio. Mas me recuso a apagar.

Testando

Faz um bom tempo que não venho aqui.

Por mais que as provas tenham tomado grande parte do meu tempo e da minha energia, acho que me esqueci um pouco de como é escrever para mim mesma, tomando um tempo para me organizar e entender o que se passa dentro de mim.
Meu, Minha, Me, Mim. Eu.
Perdi a prática de como escrever sobre o mundo em primeira pessoa de forma não tão egoísta.

Tenho levado a vida como quase todo mundo: dia após dia, esperando acabar. O fim não seria da vida em si, é claro, mas o momento em que você almoça para se manter vivo, se mantém acordado pra não levar bronca do seu chefe/professor, mantém uma posição de tortura por necessidade de alcançar algo que nem sempre existe.
A única coisa que me faz viva no momento é a volta das séries e a descoberta do MasterChef. Pode parecer ridículo, mas depois de tanto tempo fazendo algo que simplesmente não me proporcionava nenhuma diversão e muito estresse desnecessário, isso ajudou.


Arnaldo Antunes - Contato Imediato

https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=ZOgeWOds-Ek

13 setembro 2014

Então chega aquele momento.

Os últimos dias têm sido presentes - não aquelas meias que a gente recebe de presente,  no sentido de presença. As vezes me culpo por estar vivendo rápido demais e acabar perdendo momentos da minha vida e, estranhamente, quando um questionamento aparece,  tudo parece andar menos depressa e ter mais significado.

Em meio a várias tretas de escola, barulho ensurdecedor e falta de compreensão,  coloquei meus tampões de ouvido e comecei a me afastar do mundo de forma suave e compensadora.

I can't think

10/09/2014

Faz muito tempo que não me dou o luxo de escrever livremente, sem compromisso de tirar mais de 2,5/5 em uma prova ou entregar uma redação em dia.

Com uma crise de rinite violenta e um calor arrebatadoramente repentino que deixa tudo em câmera lenta, a manhã foi uma das mais ausentes da minha vida.

12/09/2014

Já não sei mais o que estou fazendo ou o porquê de estar fazendo o que estou fazendo.

Sartre seguia a linha de pensamento que apontava que nossa liberdade de escolha, a consciência da responsabilidade sobre nossas decisões nos deixa angustiados constantemente - a ciência de que, por si só,  decide sua vida e o meio.

Clóvis de Barros Filho traduz a felicidade como aquele momento em que você deseja que dure mais um pouco,  ao contrário daquela vida onde se espera pelo fim de tudo. A potência de agir vem em acordo com aquilo que lhe dá prazer.

E eu, pensando cá com meus botões, interpretei essa potência de agir como consequência da escolha "certa" - que influenciou sua vida e seu meio de maneira positiva.

~bocejo~

Pois então.

13/09/2014

Faz muito tempo que eu não me sinto feliz.

A dor de cabeça leve e os olhos ardendo não passaram ainda.



29 agosto 2014

As noites de sexta-feira são infinitas

Clima acirrado nas eleições.

Faz um bom tempo que não venho pro blog despejar qualquer tipo de baboseira que me passam pela cabeça.  Em parte,  quer dizer que não estou tão necessitada de um tempo de autoconsciência - o que pode ser bom pelo aparente equilíbrio e ruim se realmente só aparente. Já a outra parte quer dizer que encontrei algo que ocupe minha mente e me atrai a atenção - um objetivo uma esperança.

Minha última reflexão diz respeito às palavras - pense só.  Uma vez que, desde o nascimento, somos estimulados pelo nosso idioma e nosso alfabeto,  estamos limitados a eles. Saudade é a sétima palavra mais difícil de traduzir no mundo - identifica a falta que sentimos de algo ou alguém que se perdeu no tempo -,

30 julho 2014

Retrospectiva alunar

Cada período de férias é uma descoberta.

Na última 1 h e 17 min de férias,  estou pensando o quanto elas são boas - um período onde você pode ser, de certa forma,  livre de qualquer responsabilidade e realizar seus projetos pessoais sem pressão alguma. Claro que é um paraíso,  se você permitir que seja.

Essas são minhas últimas férias da escola. Tenho pensado - nos últimos 5 segundos - o que eu gostaria de lembrar dessa época que muito dizem maravilhosa e inesquecível.  Sinceramente,  não tenho uma visão tão otimista dos meus anos de escola.

Fui uma traíra, aprendi a andar sozinha, me fizeram de capacho, aprendi que eu faço coisas que as pessoas não pediram e depois quero cobrar - atitude estúpida da minha parte.

A creche começou cedo, mas tudo o que eu me lembro dessa época é das danças que a gente fazia,  de ter mordido a cara de uma menina, de ter aprendido a odiar rosa e o apelido "Lari", tudo porque já estavam sendo usados pela garota que mordi - ela me pegava no colo e eu não gostava nada. Lembro da diretora bebendo um ovo de cordorna, de alguém segurando minha mão junto ao lápis para que eu pudesse escrever e de ter bebido do bebedouro sem copo porque vi alguém fazendo isso - fui dedurada.
Na Pedacinho de Amor e na Sonho Colorido eu comecei minha "vida de estudante" e até me vem à memória um menininho colocando uma pequena flor na minha bolsa quando eu estava longe - mas,  bem na hora de guardar a cena para sempre, eu olhei. Saí, olhei a flor, que tinha menos de 1cm e chamei uma colega para fazer uma das minhas primeiras zoeiras - falar para ela vir ver a flor que tinham colocado na bolsa dela. Fizemos isso com uma outra garota e, por incrível que pareça,  aquilo era divertidíssimo. Minha mãe preparou um aniversário na escola no qual eu própria não comi o bolo, por vergonha.

Lembro do meu primeiro dia na "escola de gente grande". Entrar sozinha na sala com minha mochilinha e esperar na sala vazia. Me toquei que eu deveria procurar alguém, saí lá fora e vi as crianças brincando,  mas acho que não socializei muito.  Eu devia ter meus 5 anos e estava no Pré I.
Minha professora costumava morder a gente,  algo que eu odiava e, além do mais, doía. Entretanto,  ainda me recordo do carinho que ela tinha conosco.
Tive um momento de insegurança por não saber o alfabeto ainda, enquanto a sala parecia saber. Recusei o primeiro pedaço do bolo de aniversário de um menino porque fiquei com vergonha, depois espalhei que não gostava de bolo (MENTIRA).

Minha memória me leva às sextas do brinquedo, dia também de cantar o hino - que nunca aprendi -, ensaios de apresentação de dança e eleições de representante de classe. Me toquei que nunca fui uma, a não ser quando esse cargo era representado de acordo com o número da chamada -  o felizardo o preenchia somente por uma semana. As pessoas consolando uma criatura que estava triste porque sua melhor amiga não votou nela, mesmo ela tendo votado na amiga.
As classes com, quase sempre,  a minoria de meninas, apesar das mulheres serem maioria no mundo.

Incentivei as lutas de papel higiênico dentro das cabines do banheiro (todas entram nas cabines e começam a jogar papel eufóricamente), fechei portas por dentro e depois passei por baixo delas, para que ficassem fechadas sem ninguém dentro. Brincadeiras de "gato-mia" dentro da sala e no anfiteatro,  sem maldade, meu ciúmes com amigas e minha incapacidade de andar sozinha. Provas com pura decoreba - que me renderam um momento de palmas e ser tachada de nerd pela professora -, minha mania irritante de bater nas pessoas e a influência de falar palavrão exageradamente.

Apesar de ter sido sempre muito quieta,  falava demais. Um dia combinei com uma amiga que ela fosse ao banheiro (fingindo um descontrolável e repentino escorrimento de nariz provocado por um espirro), para que eu fosse depois. Nos encontramos,  conversamos e, quando abrimos a porta, estava a professora com a cara dela olhando para nós, como quem diz "AHÁ!".
Nunca tive muitas amigas, geralmente uma só, com quem eu andava pra todo canto.

No dia do Halloween, quando todos se vestiam diferente, houve boatos de que levar mochila era desnecessário.  Fui de bruxinha, contente,  com a câmera de filme emprestada da minha mãe. Quando cheguei,  todos estavam com suas mochilas - só eu não. Felizmente,  os cadernos ficavam na sala e peguei um lápis emprestado. As fotos, entretanto,  ficaram horríveis e queimadas - mas ainda tenho algumas.

Na aula de inglês,  fiz a lição correndo e toda errada - e ainda emprestei pra copiarem -, tudo pra ganhar figurinha da professora.  Ela percebeu que copiaram e não deu minhas figurinhas - talvez venha daí minha aversão às aulas dessa matéria.

Constatei com tudo isso que vergonha te faz perder bolo,  que esse negócio de representante de sala é útil como iniciação de responsabilidade somente se todos tiverem a chance pelo menos por uma semana, palavrão é feio, não me dou bem com câmera de filme e que, se um dia eu for professora, nunca vou elaborar um sistema onde só os inteligentes ganham figurinhas.

Isso aconteceu por volta dos meus 3 aos 8 anos, antes da terceira série,  que fiz em escola pública. Me rendeu boas memórias que ainda vou escrever,  mas agora tenho de dormir, porque só me restam dois minutos de férias. (Na verdade,  agora -7min).



26 julho 2014

é tão bom

Sinto o tempo escorrer depressa e o futuro chegar cada vez mais rápido.  Tento organizar meus pensamentos o mais depressa possível, tudo pra poder impedir isso. Parece impossível retardar esse movimento.

Algo parecido com nostalgia, saudade. Mas como posso sentir saudades de algo que está acontecendo? Talvez somente seja algo parecido. É como se eu soubesse que tudo o que tenho vai acabar, junto ao medo disso acontecer. Viver com medo, no escuro.

Talvez seja culpa, mágoa,  inconformidade. Consequência da mudança,  da etapa que é finalmente perceber que existem pontos na sua vida e na vida das pessoas que você gostaria desesperadamente de mudar, mas não pode - seu pé está sendo segurado por uma corrente enferrujada presa a uma enorme rocha medamórfica (risos em meio à maré).

Muitos talvezes e poucas certezas.

Estar preso em uma realidade na qual seu cérebro insiste em achar n motivos para que você continue nela ou ultrapassar a linha da zona que te cerca? Se locomover pelo amor ou pela dor? Essas e mais respostas sexta, no Glóbulo Repórter

Não era para ser um questionamento sobre a capacidade de ação, mas acabou que foi. Talvez Freud possa explicar.

21 julho 2014

"⊙"

Sabe quando você se sente só na calada da noite e teme dormir porque a manhã vai ser fria e a solidão vai parecer mais intensa e menos aconchegante?

É o que eu sinto agora. E estou evitando assuntos ruins para me lembrar só dos bons - mas ainda não tenho certeza se isso deveria ser feito.

A propósito,  não tenho noção de tempo.

Pode parecer - e ser - completamente egoísta ter um blog onde tudo o que eu posto tem cem por cento a ver com a vida que eu, em particular,  vivo. Entretanto, esse espaço ajuda a suprir o aparente medo ou transtorno que sofro de não conseguir manter uma conversa monopolista.

Quem aguenta me ouvir falar sobre um milhão de links e notícias interessantes (conceito relativo) do último fim de semana? Dos fatos sobre o modo de educação Chinês,  Finlandês ou simplesmente do sistema educacional do nosso próprio país?

Pode parecer uma carência profunda de atenção, mas tantas vezes peguei pessoas simplesmente olhando pro outro lado enquanto eu falava de modo empolgado. E quando eu parei progressivamente de falar, nem notaram. Mas eu ouvia.

Ninguém me pediu para ouvir, não é?

Um dos maiores arrependimentos das pessoas prestes a morrer é a mágoa de ter feito algo por alguém e não ter esse esforço retribuído - considerando que foi um movimento não solicitado.

Devo levar mais a sério o conceito de dar sem esperar receber nada em troca. E ter mais autoconfiança também.

"⊙"
THE WORLD IS QUIET HERE.

19 julho 2014

Entrei em colapso.

Talvez meu cérebro já tenha percebido que só faltam 10 dias pro final do meu descanso sagrado e tenha voltado a me pregar peças. Talvez ele ainda não tenha entendi do que é nesse momento que mais preciso de sanidade.

Tentei falar algumas palavras em irlandês - três, para ser mais exata - e fazendo tentativas de adestramento de cães utilizando cães rebeldes, além de provar algo delicioso que por acaso resolveram chamar de brownie. Ainda não me arrependo de nada que fiz nas férias, embora esteja cada vez andando em direção ao muro.


16 julho 2014

Não se esquecer de si

As férias são reveladoras. Você descobre um milhão de links, músicas e, principalmente, se descobre.

Apesar de meus estudos estarem bastante procrastinados, eu não me arrependo de nada que fiz nas férias - pelo menos até agora. Mesmo com um corte na mão feito pela torneira quebrada da cozinha e sem conversar com ninguém além do meu pai e minhas cachorras - esporadicamente com a comunidade internética acolhedora e minha mãe no Whats app -  sinto que as férias têm valido a pena.

Sinto cada vez mais estalos.

Tenho também feito algo estranho - EXERCÍCIOS! A dor do exercício - a fermentação, na verdade - é, apesar de parecer masoquismo, agradável. É como o lema "AMAR E RESPEITAR, ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE" - com relação ao corpo e espírito, claro.

Café está sendo especialmente delicioso esses dias, acompanhado, é claro, da insônia. Mas sempre há o que fazer - como ler 1808 e escrever SMS para as pessoas sobre fatos interessantes no livro que eu não tenho de forma física, assistir vídeos de potenciais humoristas e beber água e suco de laranja.

Minha rotina tem sido bastante leite com pêra. Não é algo que eu me orgulhe ou que eu possa reclamar, mas tenho de aproveitar para arranjar, o mais rápido possível, maneiras de me manter sã em meio ao mundo lá fora.

A solidão - no melhor sentido da palavra (algo que lembre independência ou qualquer coisa assim) - ainda tem sua face em medo, mas está caminhando.

https://www.youtube.com/watch?v=7-7knsP2n5w (Para a posteridade)

Boa madrugada

09 julho 2014

I'm back ( ͡° ͜ʖ ͡°)

Por algum motivo achei que essa frase combinaria com esse emoticon.

Eu odeio shoppings. Se você me perguntar o que eu odeio eu responderei shoppings, porque eu odeio shoppings. O primeiro ponto neles é que não existe nada que você possa fazer (além de usar os banheiros ou andar dentro dele) sem gastar dinheiro - extrema prioridade aos que possuem pedaços exclusivos de papel colorido. O segundo é que temos barulho demais. O terceiro é porque é um shopping.

Minha preguiça continua no poder acho que será necessário um golpe de estado por parte da minha coragem. O Brasil todo se considera de férias em meio aos jogos da Copa do Mundo e do hiato de julho, mas eu me culpo bastante por não estar nas atividades que eu gostaria de estar. O assunto do momento é: A HUMILHAÇÃO DE 7X1. Eu realmente não ligo.

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http://es.freerice.com/

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Ps. Estou pirando com a IBO em Bali.

01 julho 2014

Libertas

Andar pelo centro de São Paulo é bem libertador.

Apesar do cheiro de cigarro que ronda por alguns segundos de asfixia, o Centro de São Paulo - principalmente os metrôs - me fazem ver pessoas de todos os tipos e me sentir parte de uma capital.

Nos últimos dias tenho passeado bastante de metrô e ônibus, passado o Bilhete Único com estilo e feito meu RG com letra feia. Isso me deixa bem e me acostuma ao mesmo tempo.

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Odeio quando as coisas se tornam comuns no meu cérebro. Parece que elas perdem a importância, quando não é verdade.

Hoje fui ao centro de novo pegar meu RG. A letra saiu como se eu estivesse a meses sem escrever - o que não é verdade, foi só uma semana - e a foto nem tão feia, o que é uma grande vitória, levando em conta meu histórico de fotos 3x4.
Apesar de ter quebrado uma das minhas carteirinhas de raiva de uma das minhas fotos um ano ai, eu suspeito que tenha quase todas guardadas em uma caixa. Acho que vão me dar boas risadas ou pelo menos uma lembrança do que fui, se não uma prova de como eu costumava ser.

Estou procrastinadora, não escrevo há dias mas estou bem tranquila e feliz. Arrumando meu quarto, doando coisas e mudando outras de lugar. Sem pressão, quando tudo terminar eu vou voltar à tona.

In omnia paratus.

24 junho 2014

O que te fez feliz hoje?

Em ritmo de festa, eu pego emprestado Harry Potter e o Cálice de Fogo.

Depois de um tempo de ócio, minha mente finalmente voltou à tona com Caribbean Blue tocando ao fundo. Nesse meio tempo eu surtei, fui ao Desafio de Redação, tive meus 20 segundos de coragem insana do ano e redescobri minha essência.

E dai eu me pergunto:

O que me faz feliz?

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É bom estar cansado fisicamente. Da a sensação de missão cumprida.
"Se seus joelhos não estão ralados de tanto brincar no fim do dia, você precisa rever seus conceitos"

Acordar 8h da manhã, engolir um pão com leite fermentado e enfiar uma roupa quente para sair é revigorante. Apesar dos ônibus serem assustadores, os metrôs dão menos medo andar pelo centro da cidade, ver os vitrais da Catedral da Sé, andar e receber tapas na cara é libertador.



Apesar do cuidado que se deve tomar todo o tempo e dos possíveis machucados que isso vá trazer, é bom estar livre.

28 maio 2014

8,5 e Darwin

As vezes elogios são poderosos.

Acordei no frio de 18 graus Celcius, coloquei uma camiseta, duas blusas e uma jaqueta, calça jeans e tênis e fui para a escola, com plena convicção dos meus objetivos.

O dia passou bem, fiz uma visita fascinante à biblioteca e depois de querer ler tudo, peguei ALEX NO PAÍS DOS NÚMEROS, de quase 700 páginas.  Fiz uma prova de redação horrível,  mas em compensação recebi um 8,5 com congratulações pela Biologia,.

Apesar do frio, estou comendo bem e acho que preciso ganhar peso, porque minhas calças estão caindo.

Tudo vai ficar bem.

19 maio 2014

O dia em que eu sai de casa e fui fazer o Desafio de Biologia do ETAPA

Depois de receber a notícia de er ficado com nada mais nada menos que 52/120 acertos na Olimpíada Brasileira de Biologia - um número que eu,  pessoalmente,  não simpatizei muito - fui com coragem, às 9hrs da manhã, ser desafiada pelo ETAPA.

Cheguei em um horário bom desta vez, uns 20 minutos antes. Agora as catracas estavam abertas e tinham monitores verificando o comprovante de inscrição e os RGs. Peguei a sala 33, recebi um recibo para recebimento do resultado e sentei onde me orientaram. Preenchi antes do que devia - o que quase me custou a dignidade - e finalmente a prova começou.

Questões dissertativas pipocaram em primeiro lugar - alimentos com alto teor de gordura e energético, genética,  genética,  botânica, botânica,  iodo radioativo. O resto eram somente múltipla escolha, totalizando 20 questões de pura e magnífica magia biológica.

E dai vem a redação.

Tema: Amplificação biológica.

E eu coloquei sobre variabilidade genética. Sobre mutações. Sobre seleção natural.

De qualquer jeito, acho que fiz uma boa prova. Tirando a fuga do tema. É CLARO, FOI UMA GRANDE SACANAGEM FALAREM SOBRE ISSO NA AULA DO DIA ANTERIOR.

Pois agora só de raiva vou participar do Desafio de Redação.

In omnia paratus.

17 maio 2014

52 in omnia paratus

Esse é o número, hey.

Eu simplesmente me toquei que próximo ano, pela primeira vez na minha vida, não vou precisar ir a um lugar escolhido por outros todos os dias, nos mesmo horários. Nunca tive isso. Essa liberdade de escolher que horas dormir e que horas acordar, de planejar meus dias partindo do zero e fazer aquilo que eu gosto sem sentir culpa. Talvez algum dia esse sentimento horrível volte. Mas se voltar, vou concluir que estou fazendo algo de errado com a minha vida.

Devaneios à parte, eu estou em pânico - bom, estava. Minhas notas estão um horror, eu estou preguiçosa e mais planejo do que faço. É da minha natureza planejar, planejar, organizar - eu gosto demais disso. O único problema é quando colocam uma prova na minha frente e pedem para fazer contas que aprendi por volta de 2 anos atrás. Eu estava pensando sobre caixas naquelas aulas, isso é certo.

Com 52 semanas partindo e terminando nos dias 1 de dezembro de 2014 e 1 de dezembro de 2013 eu posso fazer o que eu quiser. Posso virar atleta, dançarina, bilíngue, aprender um bocado sobre maquiagens, assistir e ler um milhão de coisas, além de aprender a ser mais independente e segura.

It's a big deal.

Não posso me deixar sentar no computador assistindo série e mais séries e jogando um joguinho besta de perguntas, não são mais férias. Posso finalmente começar a montar um plano de ensino, posso escolher minhas próprias camisetas, posso me tornar autodidata sem pressão.
E por mais que as palavras "posso" estejam pipocando, existe sempre aquele grão de areia no fundo que me diz que eu sempre pude e não sabia, ou não queria saber.

De qualquer jeito, o mundo está ai para acabar com os sonhos. Deixe-me sonhar em paz.

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In omnia paratus significa "pronto para tudo". Está ai algo que eu gostaria de poder dizer com facilidade - estou pronta para tudo -, mas sei que não seria totalmente verdade. Existem teias de aranha que ainda me prendem e me impedem de voar. Hmm, acabo de me comparar a uma mosca.

Vamos planejar algo aqui então, para que eu não me sinta inútil por agora.

Primeiro, ler e assistir pelo menos 52 livros e filmes, sendo que domingo será o DIA DO CINEMA, weeee.
Assistir todos aqueles clássicos que eu nunca assisti.

Estudar inglês não nenhum, mas TODOS OS DIAS - de preferência de manhã.

Fazer algo artístico pelo menos uma vez por semana - *u* - desenhar, cantar, escrever, fazer coisas no fotoxope, aprender a cozinhar.


- Transformar minha casa em um lugar agradável de se viver;
- Dar um jeito de parar de estalar dedos e roer unhas;
- Fazer exercícios físicos ou pelo menos me tornar flexível;








10 maio 2014

Eu não sei o que fazer.

As aulas de redação costumavam ser as minhas favoritas. Tínhamos uma sala a parte que cheirava bem depois do teto de madeira ser colocado, mesas enormes em que sentávamos em duplas, um projetor e um grande professor que sabia o que fazer para prender a atenção de qualquer um. Fui a primeira representante - a pessoa que ronda pela sala anotando quem fez a lição ou trouxe o dicionário ou não - que confirmava os "presente, trouxe, fiz" de todo mundo.

Sempre achei que escrevia bem e que talvez seria jornalista, trabalharia em uma revista. No meu mundo havia confiança de sobre - o que talvez tenha me feito cair.

Confiar demais em mim me fez ser completamente cega aos outros. Assim como não ter confiança, ser seguro demais te para no tempo, te faz deixar de fazer, deixar de produzir. Se você é ruim, supostamente, não melhoraria e se você é bom demais, ninguém vai ser melhor. Mas todos os pensamentos derivados destes são errôneos.

Meus pensamentos são tão limitados agora que mal consigo escrever 4 parágrafos em um blog - que dirá em uma redação. O que será que faz a mente fluir?

07 maio 2014

Olimpíadas de Biologia e as uvas de algodão

Porque nunca se sabe quando as uvas terão caroços ou não, ou o que nascerá se plantarmos elas - as sementes.

Acordar às 6:30 da manhã, colocar uma roupa confortável e entrar no carro rumo ao prédio do ETAPA Ana Rosa por si só já é algo que demonstra importância, ainda mais quando temos uma prova de Biologia agendada.

Mesmo nos perdendo um pouco, eu e meu pai chegamos bem na hora *caham*, alguns minutinhos depois das 8, mas consegui mostrar meu RG e subir correndo para uma sala que eu mal sabia qual era. 32, eu acho. Chego através da porta enorme e vejo uma sala gigante, pouco menos da metade vazia, com mais ou menos 100 lugares, temperatura perfeita e cadeira acolchoada - com uma prova  de 120 questões em cima.

Sento no lugar, ouço instruções no volume 0 que eu poderia ter sabido lendo e começo, atordoada, a fazer uma das provas mais difíceis da minha vida. As pessoas formam a classe mais silenciosa que já presenciei e minhas uvas me mantém enérgica e pensante - mesmo depois de passar quase meia hora preenchendo todo o conteúdo de RETÂNGULOS enormes.

Me certifico que tem dois banheiros em um mesmo "cômodo" e são tão bons quanto um banheiro pode ser.

As moças da recepção me desejam boa sorte e eu vou embora - e dai equivocadamente presenteei minha professora com minha prova, mas tudo bem. Nada que outra prova não resolva :))

03 maio 2014

CUMPRA LISTAS

A primeira vez que seu nome aparece em uma lista que confirma sua aprovação.

Tenho que dizer que o dia em que eu fiz a primeira prova da OBB de manhã, com uma sala cheia e bombons me deixou um pouco nervosa, ainda mais por ser a última a sair. Não sei que droga de gene me deixa assim por motivos tão bobos, mas eles costumam agir quase sempre.

Amanhã vão me deixar na porta de um lugar enorme no qual eu nunca estive. Levo um estojo com meu RG, uma carteirinha de estudante com uma foto medonha, três canetas, uma lapiseira, uma borracha, grafites e manteiga de cacau, dentro de uma bolsa estilo ecobag com uma garrafa d'água, uvas e bolinhos. Vou pegar o celular do papai amanhã pra pedir que me busquem e o livro mais chato do mundo, que eu deveria devolver na segunda, mas quase nem comecei ainda.
Já busquei imagens e no Google Maps tudo o que eu poderia saber sobre o ETAPA Ana Rosa - quase nada - e tento passar na minha cabeça o que eu deveria fazer ao chegar lá.

Sair do carro. Andar até a entrada. Tentar achar uma entrada que não seja pelas roletas. Perguntar sobre a prova para alguém. Não passar vergonha ou pensar que passei vergonha. Ficar calma e acertar muita coisa. Muita mesmo.

Eu decididamente não tenho perseverança, mas quero conseguir, então, ai vai uma lista de coisas que eu acredito que vão me deixar mais segura:

- COMEÇAR A FALAR COM UMA CÂMERA;
- LER MAIS;
- COZINHAR MAIS;
- FAZER EXERCÍCIOS E PARAR DE BEBER REFRIGERANTE;
- USAR ROUPAS DO MEU AGRADO;
- IR A EXCURSÕES QUE CUSTEM MENOS DE R$ 50,00;
- ASSISTIR FILMES TODOS OS SÁBADOS, SEM FALTA;
- ESCREVER MAIS NO BLOG;
- TIRAR MAIS FOTOS;
- FICAR SEM INTERNET TODAS AS SEGUNDAS-FEIRAS;
- OBSERVAR;
- CUMPRIR LISTAS.

28 abril 2014

Ei

Não ter tido uma boa educação (no sentido de NÃO ESTUDEI) por toda a vida e querer recuperar tudo em um ano é (insira uma palavra adequada aqui), e eu estou fazendo isso: querendo.

Mas o único motivo de eu estar fazendo ou querendo fazer isso é simplesmente a tal da pressão que todos - na escola - fazem questão de fazer. Todos os dias, por todos os lados, está implícita a concorrência e o dever de "passar direto".
Eu não quero passar direto se for para ser em um vestibular meia boca - qualquer um que não seja o que eu escolhi - na terceira ou quarta chamada, me descabelando pela primeira nota que da pra passar. Não quero fazer isso correndo, não quero ser mais uma nessa competição ridícula caraterística de um sistema educacional ultrapassado. Por que precisamos aceitar isso?

A maioria sucumbe a pressão e entra no jogo sem maiores problemas de se questionar, mesmo que seus filhos venham a passar pelo mesmo, inevitavelmente. "É assim que é", todos pensam, todos falam, todos fazem o mesmo. Detestável.

Espero que eu me lembre disso tudo próximo ano. Eu irei.

Hoje eu aproveitei realmente meu dia. Cada minuto estive fazendo algo proveitoso, mas falta algo.
Estudar como nunca e melhor do que nunca durante a aula sim, mas quando chegar em casa descanso total. Colocar uma ou outra coisa em ordem, mas se divertir e descansar. É assim que vai funcionar. Se não, eu não funciono.

Esse post está meio fora de ordem, fora de foco, sem uma mensagem definida, mas estou realmente cansada. AAARGH.

25 abril 2014

https://www.youtube.com/watch?v=5MgBikgcWnY

Estou livre de vírus (aparentemente, mas eles podem estar inativos).

Depois de grades e longos dias deitada, desanimada e cansada, eu tenho aqui em minhas mãos um computador restaurado, saudades de escrever em um blog e tirar fotos, sem contar em ter um sentido para a vida - ou pelo menos pensar que tenho.

Prometi que seria sã enquanto tudo me deixa robótica prometi que manteria a calma, pensaria e não deixaria mais um ano passar pelos meus olhos sem que nada, absolutamente nada fosse feito. Tudo isso fica mais difícil quando você entra no jogo. A cidade grande e os deveres são como as drogas da cegueira.Te vendam, te nocauteiam e te deixam a beira do meio fio para que as pessoas passem e ignorem sua existência - vez ou outra jogando uma moedinha, por culpa.

Pensei que certas escolhas me fariam "melhor" - mais produtiva. Mas parece que aquilo que eu procur(o)(ava) fica em um caminho cheio de névoa entorpecente - ou eu simplesmente procurei por ela.

Eu quero fazer churros. Quero passar um dia inteiro lendo, quero ficar dolorida de tanto me exercitar. Quero aprender a andar de patins, quero comer mais batata frita com ketchup. Quero fazer algo simplesmente incrível, que exija muito de mim e mesmo assim respirar fundo e dizer que foi tranquilo e que faria de novo - mesmo se não for realmente 100% verdade (mentira, é sim). Quero ter um dia toda semana para assistir pelo menos um filme, sempre, sem faltas. Quero tomar café , quero virar a noite fazendo algo importante (na verdade isso pode vir em um número mais limitado, rs). Quero fazer bons trabalhos, quero querer mais de mim de um jeito bom.

Pare de ser idiota, Larissa.Venha viver.

15 abril 2014

Eu preciso de um médico.

Ontem, antes de dormir,  cansaço.  Noite de sono ruim, desconfortável e com um sonho estranho de que todos os seres humanos viraram seres robóticos em corpos orgânicos.

Acordo, 5 e 45 da manhã,  dor atrás dos olhos que piora com movimentos,  mas é extremamente leve e uma dor de cabeça. Aparentemente sem febre.

Nenhum sintoma na garganta ou no nariz,  a não ser rinite de sempre.

Vamos levantar.

Depois de acordar, fui para escola e a tontura começou,  junto com dores nas pernas.

No meio da aula fiquei quente,  mas não tanto. Tive de ir embora,  estava muito frio.

Cheguei em casa, almocei e fiz um casulo. parece que estou ainda mais quente e tenho uma dor fraca na parte esquerda da garganta... amígdalas, talvez.

Dormi um pouco enquanto o tablet carregava, minha garganta tem uma dor tão leve que mal posso sentir, mas minhas pernas estão doendo muito quando ando e meu ouvido esquerdo está entupido. A minha dor de cabeça é estranha - só sinto uma pressão quando movo a cabeça.  Faz um tempo que meu pescoço está meio estranho,  como se eu tivesse tido uma noite de sono ruim, porém não dói. Se tiver febre, é bem fraca.

04 abril 2014

Ósculo me lembra moluscos

OLIMPÍADA DE BIOLOGIAAA,  AÍ VOU EU.

Depois de tirar 4,5 em uma prova de genética,  fui dormir às 11h e acordei às 4h por estar fazendo trabalho de artes de última hora. Tomei café para ficar acordada pela primeira vez e, por meu organismo estar limpo de cafeína, funcionou de uma maneira assustadora.

Trabalho entregue em um mini pen drive dentro de uma caixinha, prometo nunca mais deixar um trabalho dessa extensão pra última hora, até porque 60% ficou ruim pra caramba.

4,7 em química,  3,25 em exigência máxima e um comentário de "Prova muito boa" que não tenho certeza se foi para mim, apesar de ser prosseguido pelo meu nome.

Algumas notas lastimáveis, períodos de preguiça e abstinência depois - cá estou,  pronta para dormir, acordar cedo, ler e depois revisar todo o conteúdo de biologia de uma prova que é mais sorte do que qualquer coisa que eu vá estudar antes.

Descobri o quanto é um alívio não precisar carregar duas bolsas ou ter um dia livre de provas e aulas em período integral. Comecei a usar a biblioteca e aprendi rapidamente a ler jornal -cotidiano e ilustrada são minhas favoritas.  principalmente Cotidiano. Descobri que formigas botam ovos.

Da pra notar que quando estamos no "terceirão" tudo vira motivo de revolução - muitas vezes percebemos que agora temos um pequeno poder em mãos para nossa primeira luta por direitos.  Mesmo que por motivos as vezes bobos,  esses podem ser os primeiros passos daquele que vem a ser um grande símbolo.

Apesar de meio conturbado,  os últimos dias me levaram até este momento, que é aquele em que eu posso dizer que, mesmo que lentamente,  a vida caminha em um bom terreno.

Gilmore Girls, The Big Bang Theory, 2 Broke Girls, Grey's Anatomy, Doctor Who.

22 março 2014

Porque eu acredito que o conhecimento liberta

O ser humano é engraçado.  Um dia estamos dispostos a fazer o que seja para chegar a algum lugar e, no outro, voltamos para a rotina deprimente. Me parece que piora quando se cresce.

Por que as pessoas desistem? Por que elas perdem a vontade? Por que o ânimo simplesmente se esvai?

E por que elas tem todos os sentidos de garra recuperados pelo vício?


Acredito que deveria estar escrevendo todos os dias sobre como é divertida a vida e como é bom tirar fotos. O problema é que minha única diversão do momento provém de apostilas e não tiro tantas fotos quanto gostaria. É sempre assim.

Será que Gandhi,  Martin Luther King Jr. e Marie Curie acordavam certas manhãs pensando em como eles poderiam procrastinar e depois fazer tudo correndo?
Nada é tão fácil quanto parece.

Tenho que me expressar melhor.

18 março 2014

Opiáceo

Eu prefiro arte antiga.

Já fazem dois meses que as aulas começaram. Está tudo um tanto turvo. Não sei estudar e nunca soube,  mas estou aprendendo.  Eem meio às insanidades da vida,  treino para não ser deixada à deriva após o horário de almoço na escola.

A grande questão do universo é - Como as pessoas se mantém vivas por dinheiro?

Estudar tem sido mais difícil do que parece, mais cansativo do que era e mais produtivo do que nunca. Eu nunca fiz coisas tão rapidamente. Eu nunca improvisei tanto.

Dizem que os jovens são rebeldes e revolucionários. Isso tem uma grande parte verdadeira, mas é divertida até certo ponto. Até o ponto que se exagera demais em um copo de água.  E eles fazem isso insanamente.


Bos notis

04 março 2014

Texto 3

A Pólis Platônica ideal se baseia no princípio em que somente um ser humano racional, com acesso ao mundo inteligível, poderia governar. O motivo seria que, o indivíduo, cuja mente fosse capaz de atingir o mundo das ideias, propagaria a justiça.AAbnegação seria a chave desta aristocracia, para que a base da sociedade fosse sólida: um governante que visa o bem do seu povo, acima de qualquer vontade individual - concupiscente ou irascível. 6Li13Le

A veracidade da existência da abnegação no universo contemporâneo só se mostra em pequenas faíscas. Rousseau poderia explicar o estado atual com base em sua "Teoria do bom Selvagem", na qual afirma: o homem nasce bom, mas é corrompido pela sociedade. A corrupção firmaria a desigualdade, consequência do individualismo.

Para o Budismo, no entanto, as fagulhas de altruísmo  são um caminho para a iluminação - consequentemente, um humano bom, e que atingiu o nirvana - estado de libertação de sofrimentos. A humanidade tem caminhado na ordem inversa - a depressão é o "mal do século". Em busca do avanço econômico e do poder, acreditando na eficácia que estes terão em aduzir a felicidade, se encaminha para uma prisão.

No campo da Ciência foram comprovados benefícios físicos e psicológicos trazidos pela filantropia - fazer bem faz bem. Os verdadeiros super-heróis são aqueles que são capazes de doar um pouco de si a um ser humano carente. Portanto, mesmo que a abnegação não esteja sólida em uma pequena parte da população - aquela que está no poder -, ela ainda existe, e deve ser irradiada para que a pacificidade prevaleça em acima da guerra.

03 março 2014

Just do

Tenho passado por uma crise ultimamente.

As coisas andam meio que saindo do controle ultimamente. Tenho estado preguiçosa.
Sempre que o vício chega perto de mim, eu o sinto. Sinto como se algo estivesse me empurrando para baixo, mesmo que eu esteja me "divertindo". Eu sei quando estou vidrada.

Quanto mais faço algo por um período de tempo grande, mais ela me arrasta para o fundo de um grande poço de dopamina. Por mais que eu saiba que devia estar em outro lugar, me ocupando com outras atividades, essa sensação de "Por que eu deveria sair daqui, se está tão bom e eu tenho tanto tempo?" cresce cada vez mais. Assim o período livre se acaba e me jogar em um grande poço de desânimo, frustração, desapontamento e onde, definitivamente, não há autoestima.

O grande desafio é o autocontrole. Você acorda com planos magníficos, disposição. Toma o café da manhã e... algo deu errado - não tem queijo. Você recebe uma onda de desânimo e nada mais vale a pena a longo prazo. Essa onda me atinge todos os dias, principalmente em feriados e fins de semana, que é quando eu tenho tempo para pensar e fazer algo por mim que não seja uma obrigação.

Achei por estes dias grandes palestras do TED talks; grandes pessoas, com grandes ideias. As minhas favoritas são as de inspiração. A mais recentemente vista por mim era sobre "Ser um artista agora". Sobre como a arte deve ser "liberada" e como ela fica melhor quando simplesmente fazemos, sem pensar "OH, ISSO ESTÁ UMA GRANDE DROGA".O homem era um escritor e dava aulas de redação - dizia que seus alunos produziam textos melhores quando tinham apenas 40 minutos, e não uma semana para produzir.

http://www.ted.com/

Fazer algo bom o suficiente para o mundo que mereça ganhar o Prêmio Nobel da Paz, fazer o público aplaudir de pé em uma TED talk.

26 fevereiro 2014

Corrida com o tempo

O momento depois do jantar é como uma voadora um nocaute: você cai para se levantar 10h depois.

Preciso arranjar um jeito de aguentar a manhã. Não estou em condições de estudar ás 7h, mas preciso estar se quero realmente cumprir o desafio que me propus - que, na verdade, é mais especulativo: como eu ajo quando estou sob pressão?

A boa notícia é que estou conseguindo ler. A má é que estou fraquejando nas matérias menos favoritas. As provas já estão começando e estou começando a me alienar novamente.

Me sinto cansada, o que deixa o sono bem mais gostoso. Tirando essa parte, o cansaço me desanima e me faz sentir sono; não faço nada e acabo me culpando.
Me pergunto como as outras pessoas se sentem,se perdendo delas mesmas em prioridade a algo tão... desgastante. Por que somos todos obrigados a saber as mesmas coisas?

Eu realmente preciso me exercitar.

http://revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2014/02/quer-ser-mais-inteligente-corra.html

22 fevereiro 2014

Ambição

Já faz quase um mês que as aulas começaram.
ps: o computador está consertado.

A primeira prova já passou - fiz uma redação bem ruim sobre a ambição x cobiça. estou caminhando nas matérias, devagar e sempre. Dormindo como um anjo e acordando 4h por causa do fim do horário de verão. Frustrada por não escrever coisas decentes.
Pelo menos estou conseguindo ler Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, mas preciso de mais.

Faz um bom tempo que não saio para "espairecer". Considerando o clima em casa, não sairei por um bom tempo, mas posso fazer isso meditando, eu acho. Gosto tanto de ter um tempo no silêncio, mas isso nem sempre é possível com reclamações constantes e a TV ligada.
Pensamentos ruins me vêm a mente. Sabe, se conseguirei aguentar tudo isso até o fim do ano, se minha vida realmente vai mudar alguma coisa ou se serei uma eterna eu. Provavelmente serei uma eterna eu.

Venho pensando que as pessoas são bem ingratas. Eu aviso, aviso, aviso e deixam para fazer tudo "nas coxas". Será que não percebem que isso é desprezível? O que vão dizer quando perguntarem um dia? "Ah, eu nem me esforcei mas consegui ser o Presidente dos Estados Unidos".
Também percebi que as crianças norte americanas são mais calmas e desenvolvidas - mas isso pode ser só porque escolhem as mais comportadinhas para aparecer em comerciais.

Estou cansada e não falo nada com nada; eu realmente não levo jeito para isso de escrever. Espero sonhar, faz um bom tem que meu cérebro não me agracia com sonhos bons.

13 fevereiro 2014

estou.... cansada

Que as baratas não me atormentem mais esta noite. Quase tive um ataque de pelanca quando fui escovar os dentes agora pouco.

Estou realmente informada há quase 2 dias - minhas pálpebras começam a ficar pesadas - informada. Teve preconceito,  racismo, violência,  morte. Notícias que, na maioria, irnformaram à minha pessoa algo triste e ruim.

vou parar por aqui
e tao bom dormir e acordar disposto

11 fevereiro 2014

computer is dead

Acordar, meditar, caçar baratas. Esse foi meu sábado.

Tudo têm andado corrido e frustrado ultimamente.  Não consigo fazer o que quero no tempo certo, não sou capaz de prestar atenção em todas aquelas aulas absurdamente chatas e pela ironia do destino, prefiro estudar sozinha com um belo livro.

O sistema educacional não funciona. Isso tudo é uma grande piada, pelo menos pra mim. Não posso prestar atenção na aula com uma mulher gritando fino, um cara falando rápido,  sono, fome, sentada de 5 a 8 horas por dia. Eu não vou me submeter a isso em um cursinho, nunca. Seria masoquismo.

Tenho um desafio em mãos. Ou seleciono aulas à ignorar, tiro o tempo para fazer exercícios e depois corro para o plantão em caso de dúvidas,  ou perco meu tempo olhando para uma pessoa falando, ignorando que a forma de aprendizado de certas pessoas é ao escrever ou ao ler.

Eu não posso desistir.  Não quero entrar em um cursinho só para tirar dúvidas.

Sangue no olho, coragem.

08 fevereiro 2014

Sou uma pessoa pachorrenta, que tende a procrastinar. É um ato pacóvio, eu sei. Costumo ser pândega.
Não sou perdulária,  não gosto de janotas. Por vezes, sou pernóstica, caio em arroubo e permito que me tergiversem e me engodem.

Assistir mais documentários da Discovery Channel, ler mais na rede.

06 fevereiro 2014

Menos palavras

Nova lapiseira, nova vida. Ou quase isso.

Estou lendo Rute Rocha conta a Odisséia aos trancos e barrancos - mais trancos que barrancos. Não li nada desde que as aulas começaram, mais um indício que a escola atrapalha.


Estou meio frustrada com essa falta de tempo e com a minha desorganização. Por enquanto, é tempo de errar e se adaptar. E depois? Depois é hora de correr. Para um destino que nem eu mesma sei qual é ou se quero. Ou se posso ou não desejar.

Hmmm, a caixinha de Obentô que ganhei é completamente fofa. Só tenho de colocar mais comida. Saudades de assistir Dr. Who e passar a tarde toda lendo.

Dizem que a privação de certos momentos - autocontrole - nos leva ao sucesso. Quem sabe.

Preciso comer melhor e arranjar tempo para exercícios físicos. Só falta mandar o "tempinho de descanso" pros ares ♥.

As pessoas são melhores do que eu penso.

04 fevereiro 2014

Ainda faltam palavras

Acho que estou me perdendo novamente.






 Os últimos dias têm sido pesados,  quentes. Minha cabeça está doendo, algo que quase nunca acontece, sinal de que algo está errado. Cada dia na escola eu percebo que eu me recuso a escutar o que os professores dizem. Quem consegue reter conteúdo de 8 ou 10 aulas em um mesmo dia? Isso é insano e valeria muito mais a pena estudar o dia todo em casa, confortavelmente,  com pausas relaxantes.






 Eu me recuso a fazer cursinho. Com todas as forças.

 Não tenho tempo para ler, chego cansada e não consigo me concentrar na escola. A escola está  atrapalhando meu rendimento,  eem grande parte. Sem contar a má alimentação, marmitas engolidas e trabalhosamente digeridas.

 Boa noite...






























30 janeiro 2014

Onde eu quero estar em 2019?

Mais um clichê assola a mente de jovens do terceiro ano.

Como se não bastasse a cobrança de todos os lados, a pressão e o medo de não conseguir o seu objetivo, lá vem uma redação sobre futuro.
Como sempre, eu não gosto de pensar no futuro. É como se eu estivesse planejando uma rotina. Destino existindo ou não, não é para sabermos o que vai acontecer lá. É por isso que a vida ""TEM GRAÇA"".
Sem contar que é um clichê do tipo "CONTE COMO FORAM SUAS FÉRIAS".

Reclamações a parte, não faço ideia de onde vou estar. E nem onde quero estar. Posso querer estar em Nárnia, em Hogwarts, na ilha de Calipso. Posso experimentar 2 semestres de cursos diferentes e depois começar medicina ou estar no fim de um curso que eu não gosto. Eu realmente cogito essas possibilidades e não quero escrever como seria legal descobrir uma paixão avassaladora pelo corpo humano depois de várias desventuras.

Essa semana pareceu ter sido duas, mas passou rápido - vá saber o que meu cérebro aprontou. Não tive tempo nem de brisar. Quatro dias, lições para um mês e poucas horas dormidas. Marmitas frias, goles de água e muita luta com a gravidade.

E que continuem os jogos.

28 janeiro 2014

Jogos sagazes

Era uma vez

Uma menina que era livre mas não sabia.


Um dia inteiro de ciências da natureza depois, cá estou eu, correndo contra o tempo, pensando na minha marmita de amanhã e bebendo os últimos goles de água do dia.
Estou gostando do clima de estudos,  tirando o calor exagerado. Está tudo bem "na paz" e consigo até um tempo para assistir uma série ou outra. Não tenho tempo de fazer muita coisa se não sentar na cadeira, prender os cabelos com qualquer coisa que esteja em mãos e começar a resolver vorazmente todos os exercícios.

Espero que esfrie logo. Estudar no calor é incomodante. E que a sorte esteja sempre a meu favor.

27 janeiro 2014

Avassalador, chega com aviso prévio

Esrou bem.

O primeiro dia de aula revelou grandes revelações reveladoras. O terceiro ano fica na sala de aula mais fresca - na medida do possível - do colégio. Temos apostilas que eu achei muito boas e também professores novos. Alguns, infelizmente,  saíram :(

Tivemos uma montanha significativa de lições e posso sentir os ares de vestibulando nas veias. Comam peixe, leiam atualidades por quinze minutos todas as semana, comam nori/algas, abdiquem de uma parte de sua vida social, leiam pra caramba, m4nd3m tud0 s3 f0d3r.

Claro que eu não aprovo esse sistema a partir de suas raízes,  mas agora que fomos educados a vida toda para isso, não acho que tenha mudanças significativas se revoltar. Talvez as gerações futuras sintam algum impacto.

Bem, tenho de lembrar que não tenho muito Tempo para ler agora, então é bom eu me acostumar a ler em movimento.


Boa noite

25 janeiro 2014

Promessa Newtoniana

O computador quebrou ontem novamente.

Conheci uma garota que mora em algum lugar do planeta Terra,  cujo seu site me impressionou. Dez segundos de vídeo todos os dias para marcar o cumprimento de uma meta feita por você, para você.

E uma palestra sobre como a criatividade está sendo desestimulada pelas escolas tradicionais mundo afora.

A partir dessas grandes reflexões,  conheci Khan Academy e o resultado foi uma bela página sobre as três leis de Newton:


A grande questão que se dá por esses três dias que passei pensando desesperadamente como aproveitar minhas férias e depois viver presa em um sistema educacional que eu não acredito por um ano inteiro é que não posso abrir mão de nada que eu gostaria por tanto tempo. 
Para começar, eu quero arranjar algo para fazer, para estimular a criatividade - dança,  desenho,  vídeos. E aprender que errar não é tão ruim assim.

Gostaria de aprender o inglês que eu sempre tive dificuldades e ser mais que apenas uma estudante, buscar fora das aulas.

E, por fim, se algo der errado, pelo amor, não entrar em um cursinho e sacrificar mais um ano da minha vida.

Preciso sair desta caixa.

22 janeiro 2014

Doctor Klaus Violet Sunny Rose

Todo fim é um começo.

Os irmãos Baudelaire tiveram um exótico e intrigante começo. Depois de ler todos os treze livros da série, posso afirmar que essa foi uma das histórias mais ádvenas que já passaram pelos meus olhos. Cá entre mim e eu, as ádvenas me fascinam.

Existe certos livros onde a magia e o encanto podem ser tão fortes que parece heresia tentar reproduzir sua fascinação e deleite para outras pessoas. Neste caso, a pessoa que eu serei amanhã ou em um futuro no qual eu vier a reler estas memórias talvez não possa compreender o que sinto agora. No entanto, talvez eu relembre. Em qualquer um dos casos, peço que, por favor, compre todos os livros e releia as desventuras dos Órfãos Baudelaire. Ps: espero que tenha um livro de lugar-comum.

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Terminei de ver a segunda temporada de Doctor Who e fiquei um tanto frustrada sobre como eles passam pela terceira deslizantes, tão suaves e sem olhar tanto para trás - só assisti o primeiro episódio da terceira, mas foi essa a minha impressão. Apesar de tudo, deixei 5 episódios baixados no pen drive para assistir ao longo da semana que vem.



20 janeiro 2014

Lutando

Um Faz De Conta Que Acontece: uma péssima tradução para nome de filme.

Blues é um deleite. Lembrar de meditar ao som de blues pelos próximos meses.

Colocar sempre o leite em pó em um pote com tampa.

19 janeiro 2014

Mistérios da Liberdade

E ainda mais importante que as boas intenções é a coragem, que permite o passo adiante.

Meu último domingo free até que as próximas férias - ou o próximo feriado - cheguem acaba aqui. Assim, fácil,  se esvaindo assim.

Assisti a primeira temporada de Doctor Who e comi oniguiri frito com missô, que é uma delícia. Fui cedo ao mercado e terminei de ler o penúltimo livro de Desventuras em Série.

Meu livro chegou ontem em um estranho lapso do sistema - ninguém pagou por ele, mas ele chegou. 752 páginas frágeis na edição brasileira de volume único de Crônicas de Nárnia chegados em perfeito estado. Estranho, mas de um modo bom.

Amanhã vou acordar e assistir PGESMH, dirigido pelo Tim Burton.

O começo está próximo.

Ps: fazer o shampoo durar o máximo possível,  assim como o grafite. Praticar exercícios três vezes por semana - nem que seja Tai Chi Chuan.

18 janeiro 2014

26

Faltam só 8 dias.

Minhas coisas estão espalhadas pela casa - na estante, no quarto -, esperando por serem colocadas na minha mochila e serem usados. Tenho material suficiente para, pelo menos, cinco meses e uma semana.

As férias foram tranquilas e divertidas, apesar de eu não ter feito quase nada. Em meio ao nada, me refiro às saídas (3), momentos na cozinha (2) e fazendo origamis e mexendo com papel e materiais (3). Não estudei, não escrevi. Apenas li (18, até hoje) e li.
Gostaria de poder aproveitar cada segundo do meu tempo ao longo do ano, mas obviamente terei meus momentos de raiva, de tristeza, de frenesi. Tudo pode acontecer, inclusive nada.

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E ainda mais importante que as boas intenções é a coragem, que nos torna capaz de seguir adiante.

17 janeiro 2014

The world is quiet now. But not for a long time.

Aah, Dr. Who é realmente legal.

 Aprendi como colocar filmes no pen drive e reproduzir na TV, convidei meu pai para assistir Jogos Vorazes e ele gostou. Fomos dormir meia noite.

 Já é dia 17. Tenho medo de voltar a rotina e esquecer de quem eu sou, isso sempre acontece. Perco o controle da minha vida e quando vejo, construí mais um ano meia boca e estou triste com meu aniversário.

 Esse ano eu vou escrever sempre que puder no blog. E  poderei todos os dias.

 Manterei meu skoob atualizado e lerei nem que seja dois livros por mês.

 Vou voltar a tirar fotos e construir um novo futuro,  já que perdi meu passado.

Vou parar de estragar minhas unhas.

Passar mais creme.

Prender mais o cabelo.

Tomar banhos de 5 minutos.

Dormir, no mínimo, sete horas e meia por dia (até que pesquisas entrem em um consenso sobre quanto é que devemos dormir por dia, SE É QUE EXISTE UMA QUANTIDADE CERTA PARA TODOS)

Domingo será dia de descanso - seja sair para algum lugar ou assistir um filme em casa.

Não vou deixar me influenciarem.

Vou parar de falar mal do que eu não conheço.

Ok, já deu. Muitas promessas dão o ar de "NÃO VÃO SER CUMPRIDAS", mas espero, pelo menos, cumprir a principal: lembrar de viver.

***APROVEITAR AO MÁXIMO O TEMPO LIVRE QUE EU TIVER***



The world is quiet now.










16 janeiro 2014

Ia ia ô

O computador agora está normal, mas eu perdi todos os arquivos.

 O tempo está passando depressa demais



 Ps: assisti Dr. Who.

15 janeiro 2014

HP, PJ, DES, CDN, JV

Finalmente pude ver duas horas e meia de Harry Potter e a Pedra Filosofal.

 Já tinha assistido no cinema, mas não me lembro de nada, a não ser que minha mãe adorava. Com certeza, o livro que bem melhor e até me decepcionei um pouco com a parte das poções tirada, mas foi legal.

 Tudo isso só foi possível  graças ao computador completamente formatado - que me fez perder programas,  fotos, documentos, arquivos e uma pá de coisa que eu considerava -, no entanto,  a  internet não quer pegar aqui e lá ao mesmo tempo.
De certa forma, prefiro aqui. O computador me trás más lembranças ainda, e me fez ter dor de cabeça de noite.






 Não etou lá um poço de entusiasmo,  mas decidi reler PJ depois do vídeo da Tatiana Feltrin. Li quando tinha quase 12 anos e acho que será diferente agora.
A dor na lombar parou e eu sinto como se estivesse sob efeito de morfina. Nunca provei,  mas deve ser bom.

 Lembrar de: trocar todas as senhas de contas, verificar arquivos salvos no pen drive azul, escrever mais no meu livro de lugar-comum, fazer um bolo,  aprender a fazer um bom suco,  assistir um filme.





14 janeiro 2014

Hmmm

A chuva chove, chove sem parar.

Estou na rede enquanto chove e a NET decidiu que nem a TV, nem a Internet,  nem o telefonetelefone vão funcionar mais. Estou fazendi companhia para a Lola, que endoideceu e está ragando panos, me mordendo e sendo ela mesma.

Fiz uma salada de F...., assisti um filme pela metade na sessão da tarde, li, vivi mais um dia pacato com dores. Onde é que eu vou parar?

The world is quiet here. The only exception - the rain.

Ps: A morte na mulher, a mulher no homem, o homem no boi, o boi na água, a água no fogo, o fogo no pau, o pau no cachorro,  o cachorro no gato, o gato no rato, o rato na aranha, aranha na mosca, a mosca na velha e a velha a fiar.

13 janeiro 2014

Relicário

O mistério da asas à criatividade.

Depois de ler a passagem mais incrível que eu possa me lembrar, O Escorregador de Gelo acaba. Ah, o jeito como Lemony Snicket escreve me encanta.

Decidi criar um livro de lugar comum como o dos membros de CSC e fiz a capa branca de um caderno criar vida - sendo branca e de cartolina. Digo, quero fazer o caderno criar vida ao decorrer do ano e de meus devaneios, ideias, fatos.

Não sei se dará certo, mas nunca comprovarei se não tentar.



Ps: Mamãe me deu uma proteção de pimenta vermelha e sal grosso. Cogumelos são bons - champignom.

12 janeiro 2014

Uvas aos montes, chuva e habilidade de falar com cobras

O DIA EM QUE ME TORNEI (?) OFIDIOGLOTA.

Vejamos, eu me lembro de ouvir a voz de uma cobra parecida com a brasileira, de Harry Potter e a Pedra Filosofal, em minha cabeça e de repente ela veio em minha direção.  Ela não ia me morder, mas eu tentava afastar ela de mim. 

Bem, eu acordei assustada pelo segundo sonho ruim da noite - não me recordo do primeiro - e tive de acordar uma hora depois para ir ao mercado com meus pais. Um grande milagre, já que somente vamos meu pai e eu. Compramos dois caixotes de uva Niagara - a casca sai fácil, cada tem umas 4 sementes e a polpa é bem resistente - e acabamos com um hoje mesmo. Um pouco mais tarde lembrei de uma parte dos diários de Anne Frank, onde eles compram caixas e caixas de morango.
Hoje esfriou um pouco, uuuh, e papai fez um picadinho de carne incrível - carne, brócolis,  pimentão verde, alho e cebola e sal. 

Minha paixão por notinhas coláveis me fez comprar mais algumas das notinhas pequenas para anotação em livros clássicos de vestibular.

Preciso começar a organizar meus posts de uma maneira melhor, não paro de pular de um assunto para outro.


Ps: estranhamente ouvi uma coruja no estacionamento do mercado hoje. 

11 janeiro 2014

Um biscoito que é um demanteiga

Hugh Laurie estava ou está fazendo shows pelo Brasil. Uma breve olhada na Wikipedia  e ele define seu pai como "o homem mais doce do mundo". Procurar por Hugh Laurie no Ares foi uma boa ideia. É BLUES, CARA.

Temos um recipiente com vinagre em cada quarto para tentar espantar os pernilongos,  muriçocas, mosquitos,  além dos outros muitos bichinhos que vagam pela noite.

Fiz biscoitos com farinha, manteiga e açúcar sem nenhuma medida e tenho de me lembrar que amido de milho é melhor, também é preferível colocar ovo - no caso, não tinha ovos próprios para consumo hmmmm.

Ah, os dias passam tão depressa pelos meus olhos.


Ps: fiz uma compra repentina - volume único das Crônicas de Nárnia, 752 páginas, R$15ealgumacoisa com frete. UUH.

10 janeiro 2014

Farinha com mel e desventuras

Crônicas de Nárnia Volume Único + frete = R$ 18,00
Receber a mensagem de um professor perguntando a minha nota de uma prova que eu não fiz = não tem preço.

Hmmm, Desventuras em Série estão se mostrando cada vez mais empolgantes. Não creio que pude perder esse tipo de literatura enquanto tinha as costas doídas de ficar sentada no computador.

Estou feliz com minha regata improvisada e tirei um dia de folga dos exercícios para os meus pseudo músculos possam se recuperar. Fiz um BEIJINHO DOCE FOI ELE QUEM TROUXE DE LONGE PRA MIM muito doce - porque o coco já era adocicado - e comi brócolis, que é a verdura mais deliciosa da Terra.

A luz acabou essa tarde e me lembrei que preciso ter planos pra quando isso se repetir - quando eu estiver com metade da lição terminada ou suja de um longo dia de aulas - e acabei de ter alguns devaneios. Eu deveria tomar banho no dia seguinte e instalar uma boa lanterna no aparelho xodó - eu só quero um xodó, que alegre o meu viver.

Ok, eu estou um pouco sonolenta aqui. A boa notícia é que tivemos uma chuva de gelo - granizo,  para os íntimos - e mamai mandou eu ficar longe porque é perigoso.

Eu deveria fazer algo melhor de minha vida. Farei.

08 janeiro 2014

Haverá

O sedentarismo me deu pistas.


Completando a marca de 4 livros por mês - incrível,  mesmo sendo livros pequenos de Desventuras em Série - eu começo a acreditar - mentiram eu sempre acreditei - que me tornarei uma pessoa digna.

Como diz Mario Quintana,  o pior analfabeto é aquele que sabe ler, mas não lê. Essa era eu.

Descobri que fazer projetos e metas realmente não funciona comigo e, a julgar pelos brasileiros e todas as suas promessas de ano novo, eles também têm um problema com isso. O que realmente se mostra dar certo em certas ocasiões é o impulso,  o choque, ou qualquer palavra que se refira ao momento em que você percebe que sua vida caiu em uma rotina, ou infeliz, ou que nunca foi tão chata em toda a sua existência.

No momento em que esses choques me atingem, eu começo a pensar no passado - péssima ideia - e no presente. Dai percebo que tudo está tão ruim como nunca havia sido antes, e me permito uma noite de vitimismo coitadista.

E antes mesmo que reparem que acordei com a cara ainda mais zonza - nunca usei essa palavra, com dois Z's, assim, de cara - eu começo a procurar artigos sobre sedentarismo. E percebo que estou pior do que poderia imaginar.

E tento recuperar o tempo perdido como se não houvesse amanhã.

07 janeiro 2014

Mingau automático


Tentaiva frustrada de fazer uma resenha de livro diferente.

Digamos que esse seja mais um dos meus dias que se passam em modo automático e que, com certeza, não irei lembrar no futuro.

Pelo menos fiz um mingau de chocolate com canela enjoativo.

E li como nunca.

06 janeiro 2014

Cafeína amadeirada

A cafeína possui a capacidade de me deixar cansada e sem sono.
Tenho tomado muita Coca-Cola ultimamente.

Os vizinhos estão hoje com uma incrível coletânea musical chata, edição 2013. Volume alto e nem tão bom som me fazem ter vontade de comprar um belo aparelho de som e colocar algo como Beatles ou Chico Buarque em tom berrante. Mas isso, meus caros, seria desrespeitoso aos vizinhos conscientes. MAS BEM QUE SERIA LEGAL.

Hmm, assisti Click pela quarta vez e, por incrível que pareça,  fiquei mais animada a viver. HMMM, cara, eu estava meio Amélie Poulain.

Comecei a ler "Desventuras em Série: Serraria Alto-Astral" e acho que vou terminar ainda esta noite. Esse ano provavelmente não vou poder comprar muitos livros, mas para isso existe a biblioteca da escola e, em um frenesi talvez um tanto ilegal, livros em formato Epub. Por um lado, acredito que todos devem ter acesso a quaisquer livros que lhe interessem, ainda mais se não tem condições de comprar.

DEIXANDO essa discussão para um outro momento, papai teve de trabalhar essa noite. Odeio quando isso acontece, mas fiz um belo sanduíche dois em um para ele.

Eu deveria estar animada e ter começado a estudar para o vestibular, mas não existe muita coisa que me anime no momento.

Confesso que estou escrevendo aleatoriedades porque quero acabar logo as últimas 20 páginas do livro - hmmmm.

Lemony Snicket.

05 janeiro 2014

Mova uma bola de 2 mil kg

Se no final do dia seus joelhos não estão ralados de tanto brincar, você tem de rever seus conceitos.


Calvin está certo. Minhas pernas doem de correr e é bom tomar banho por estar suja - não só pelo suor que o calor provoca.

O centro da cidade de São Paulo é incrível,  mesmo quase sempre cheio. Não canso de passear pelo bairro da Liberdade.
Hoje almoçamos por lá e fomos ao museu Catavento cultural, um deleite.

Tinham máquinas de sugar petróleo, locomotivas, "máquina" de colher algodão,  avião.  Podíamos subir neles e ver como era, além de ver os componentes que fazem um avião fucionar, abaixo da cabine.

Por dentro me lembrou o Museu de História Natural de NY - uma réplica brasileira bem menor, mas linda. Toda a parte de biologia, física - completamente interativa - e geografia. Machado de Assis e Albert Einstein falando comigo.
A única parte que não pude desfrutar foi a parede de escalada porque estava tudo muito cheio.

Apertar botões e ver como a física se aplica nos rendeu quase uma hora de diversão,  nos fascinamos com exemplares de borboletas e mariposas, aquários lindos que pareciam - ou eram - mini corais. Esqueletos e a anatomia das células,  do ouvido (ou orelha?), do olho. Tudo o que eu aprendi no ensino médio até agora,  um frenesi completo.

Havia tempos que não me divertia assim.


04 janeiro 2014

Um dia de vídeos, muita preguiça e desanimação.

Será que um dia conseguirei ser quem eu gostaria de ser?

Tempo Perdido

03 janeiro 2014

Ajuste de temperatura

Hmmmm, venho pensando que alguém colocou um feitiço na minha cama. Uma vez deitada, passo horas absurdas dormindo e outras nem tão absurdas lendo. Sinto falta da vitamina D e da melanina.

Tenho sido inútil esses dias. Acordar tarde, dormir tarde, comer mal e ficar deitada o dia todo. Apesar disso, se eu não estivesse ocupada grifando feitiços, estaria em uma profunda solidão "acompanhada" - Omegle, Malhação e Rede Globo.

Destaco que preferiria não deixar marcadas na minha história minhas horas em sites inúteis e programas abobadores, mas eles fazem parte de 80% da minha vida até então.

Hoje foi um dia terrívelmente pacato. O calor por si só me faz passar mal, mas preciso pegar sol, então deito na rede - péssima ideia. A posição faz meu sacro (?) doer e eu sinto náuseas,  ou o que acho que são. Então a falta de comida me deixa com pressão baixa; faço uma salada de tomate incrível e como com arroz. Dentro de casa é o lugar mais fresco,  onde eu posso ler sem desconforto.

Bah, estou sendo uma menininha preguiçosa e chata. Talvez em um universo paralelo eu esteja estudando para fazer algo realmente decente ao invés de reclamar.
Em todo caso, a cidade não era tão quente assim, eu sei que não.  Será o Aquecimento Global dando um tapa e nossas nucas?

Todos estão saindo, se divertido por ai, mas prefiro me trancar em casa enquanto estiver um calor torturante. Na verdade, prefiro muito muito mais sair no frio, enquanto todos estão em casa. Mas não saio nunca hmmmm.

Eu tenho de voltar  escrever a mão.



Ps: assisti O homem do futuro e uma biografia de J. K. Rowling.

02 janeiro 2014

WINGARDIUM LEVIOSA

A sensação estranha e agradável de se estar suspensa do chão e se movendo levemente de um lado para o outro - acompanhada da impressão de que foi bom não ter comido nada na última hora - define como é ler em uma rede.
Hmmmm, apesar da má posição,  é um lugar perfeito de noite.


Comecei a ler Julia & Julie hoje e já decidi não ler mais. O começo foi realmente um alegre falsete, porque quando cheguei na página 50 já não aguentava mais. É um total chick lit não muito divertido, na minha opinião. Infelizmente existem projetos pessoais que são milhares de vezes mais empolgantes em tempo real, ainda mais se você for a pessoa.

Eu e meus projetos interminados que o digam.

Me sinto melhor do que ontem agora, eu acho.  Sonhei com meus cabelos sendo cortados no salão,  lembro-me de ter amado tanto o resultado que acordei com vontade de cortar de verdade - não gosto e não aguento meu cabelo tão comprido.

Aah, a preguiça me perturba. Meu pedido para 2014 foi ser mais humilde e menos preguiçosa.

Suspiro


Ps:
12:05

Rodovia Estadual: tem a sigla do estado e o Estado é o responsável.
Rodovia Federal: tem a sigla do país e o Governo FederL é o responsável.

Hmmm, temos 10% menos acidentes em rodovias federais essa passagem de ano.


Schumacher se afastou da pista de esqui para ajudar uma criança e sofreu um acidente voltando por um pedaço inapropriado de neve.


Letônia aderiu a zona do Euro.


O salario mínimo está nos R$ 724 mensais, assim como a correção do IR.

12:39

01 janeiro 2014

Dois mio. E quatorze

O barulho dos fogos assustava a Lola e minha garganta se aquecia do champanhe enquanto eu me sentia um tanto triste.

Todos os anos, passando o Natal e Ano Novo já fazem quase três anos seguidos em casa, lembro-me de não gostar do clima festivo de final de ano. Sinto como se meu ano tivesse sido em vão - sou a mesma criatura medrosa de sempre, não andei para lado algum. Tudo o que houve foi um deslocamento de ar e de cenário ao meu redor e cá estou eu.


Quem você é quando está sob pressão?

Esta provavelmente será a pergunta do ano. Uma época da vida eu comecei a pensar que não importa o que acontecesse, era melhor do que a morte e isso já bastava para eu continuar, sem mimimi. Isso passa a fazer um pouco mais de sentido agora.

Tenho medo de ser a mesma pessoinha. De novo e de novo. House diria que as pessoas nunca mudam.

Quem eu serei quando estiver sob pressão?