Estou livre de vírus (aparentemente, mas eles podem estar inativos).
Depois de grades e longos dias deitada, desanimada e cansada, eu tenho aqui em minhas mãos um computador restaurado, saudades de escrever em um blog e tirar fotos, sem contar em ter um sentido para a vida - ou pelo menos pensar que tenho.
Prometi que seria sã enquanto tudo me deixa robótica prometi que manteria a calma, pensaria e não deixaria mais um ano passar pelos meus olhos sem que nada, absolutamente nada fosse feito. Tudo isso fica mais difícil quando você entra no jogo. A cidade grande e os deveres são como as drogas da cegueira.Te vendam, te nocauteiam e te deixam a beira do meio fio para que as pessoas passem e ignorem sua existência - vez ou outra jogando uma moedinha, por culpa.
Pensei que certas escolhas me fariam "melhor" - mais produtiva. Mas parece que aquilo que eu procur(o)(ava) fica em um caminho cheio de névoa entorpecente - ou eu simplesmente procurei por ela.
Eu quero fazer churros. Quero passar um dia inteiro lendo, quero ficar dolorida de tanto me exercitar. Quero aprender a andar de patins, quero comer mais batata frita com ketchup. Quero fazer algo simplesmente incrível, que exija muito de mim e mesmo assim respirar fundo e dizer que foi tranquilo e que faria de novo - mesmo se não for realmente 100% verdade (mentira, é sim). Quero ter um dia toda semana para assistir pelo menos um filme, sempre, sem faltas. Quero tomar café , quero virar a noite fazendo algo importante (na verdade isso pode vir em um número mais limitado, rs). Quero fazer bons trabalhos, quero querer mais de mim de um jeito bom.
Pare de ser idiota, Larissa.Venha viver.
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