28 novembro 2014

A pressão faz você querer que tudo acabe.
E daí você conta os dias pro fim, os almoços que faltam,  os dias úteis. E reclama, pensando que tudo é ruim.

Então o as coisas passam a se amenizar ou você aceita melhor os problemas. Mas já é o fim, já acabou, já passou.

Cada dia é o fim de algo e por um desses dias já não existe mais nada.

É por isso que eu odeio finais.


Hoje foi um final fake de terceiro ano. Tinha espuma,  gritos estridentes, lágrimas,  abraços e minhas apostilas.
Nunca gostei de finais, de despedidas,  de quando as pessoas se debulham em lágrima se algo vai mudar. Talvez seja insensibilidade, mas sempre achei que lágrimas remetessem a algo triste e melancólico,  talvez até mesmo dramático.

Tudo o que eu mais queria era acabar com tudo isso e, por incrível que pareça,  acabou. Sabia que iria sentir um certo vazio,  mas ver tudo acontecer é tão... estranho.

As saudades vão ser das aulas motivacionais, de estar naquela específica sala, naquele específico colégio, naquela época. Tenho saudades de épocas e sentimentos,  não especificamente pessoas. É o que eu acho mais estranho em mim.

Épocas,  momentos e lugares são construídos sem a interferência tão direta das pessoas. As coisas simplesmente acontecem e é esse o melhor delas.

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