O sedentarismo me deu pistas.
Completando a marca de 4 livros por mês - incrível, mesmo sendo livros pequenos de Desventuras em Série - eu começo a acreditar - mentiram eu sempre acreditei - que me tornarei uma pessoa digna.
Como diz Mario Quintana, o pior analfabeto é aquele que sabe ler, mas não lê. Essa era eu.
Descobri que fazer projetos e metas realmente não funciona comigo e, a julgar pelos brasileiros e todas as suas promessas de ano novo, eles também têm um problema com isso. O que realmente se mostra dar certo em certas ocasiões é o impulso, o choque, ou qualquer palavra que se refira ao momento em que você percebe que sua vida caiu em uma rotina, ou infeliz, ou que nunca foi tão chata em toda a sua existência.
No momento em que esses choques me atingem, eu começo a pensar no passado - péssima ideia - e no presente. Dai percebo que tudo está tão ruim como nunca havia sido antes, e me permito uma noite de vitimismo coitadista.
E antes mesmo que reparem que acordei com a cara ainda mais zonza - nunca usei essa palavra, com dois Z's, assim, de cara - eu começo a procurar artigos sobre sedentarismo. E percebo que estou pior do que poderia imaginar.
E tento recuperar o tempo perdido como se não houvesse amanhã.
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