01 janeiro 2016

01/01/2016

Chegamos no final da tarde, ficamos jogando Creativerse e Magika até dar a hora do banho, de chegar um casal e, depois de provar vinhos e comer, a meia noite bateu e ouvimos os estouros no céu (muito mais barulho do que brilho, por sinal). Os vizinhos gritaram feliz ano novo e tinha uma árvore gigante enfeitada com pisca-piscas em uma casa da rua. Depois, tomamos um champanhe bem ruim - como toda bebida com gosto de álcool -, ligamos pros nossos pais, saímos pra levar o irmão pra casa e fomos dormir às 2h da manhã.

A casa em Mogi me lembrou a nossa: simples, mas mais interessante do que qualquer casa luxuosa. Todos os cantos com um cuidado de quem construiu aquilo e zela, pelo trabalho que deu - um carinho especial e uma organização característica japonesa, encantador. O cheiro das verduras frescas, a comida boa, as casinhas todas próximas umas das outras, cheias de gente que sabe que comida vem da natureza e que usa cachorros gigantes e obedientes pra tomar conta de suas casas. 

Comemos Ozoni de café da manhã - delicioso - e tenho que reproduzir aquela gelatina colorida e fazer doces clássicos, como o pudim, com menos açúcar. E plantar uma árvore. E visitar um sítio ou lugar em que a natureza consiga entrar pelos poros.

Os pais tem voz de desenho animado e são tão caricatos quanto. Vontade de ser parte daquilo também, de agradecer por tudo.

E sim, eu pareço mais nova do que sou.

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