Acordei com esse sentimento de que estou ficando velha e já atingi minha cota de stalker-matadora-de-tempo-triste-por-não-ser-melhor por uma vida inteira. Solução: deletar esse monstrinho que é o Facebook.
Quer dizer, não que ele ainda tivesse utilidade pra mim, mas sempre me prendi a ideia de que aquele feed de notícias era útil ou quem sabe alguém no mundo precisaria me contatar mas... não. O feed pode ser substituído por cominho em pó um visualizador de feeds desses que se acoplam com o navegador e, se alguém realmente quisesse me contatar, já teria me contatado nos últimos 216 meses.
Pode ser simples revolta com a falta de vontade pra fazer qualquer coisa além de assistir Daria, comer doces e fingir, dentro da minha cabeça, ser uma cidadã de valor ou qualquer coisa parecida, mas deletar um facebookzinho não faz mal a ninguém. Até te deixa mais livre, sem aquele comichão nos dedos pra digitar "fa" e dar enter no campo de URL do Google Chrome, liberto pra ler somente notícias que te interessam, e o mais importante: não se pegar sorrindo com a matéria de cima quando a próxima é sobre mais um resultado da falta de empatia do ser humano.
Ah, como nós complicamos nossa vida.
Sempre nos prendendo a qualquer coisa que pareça estável.
Acumulando inutilidades.
ISSO NÃO NOS TRAZ FELICIDADE.
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