08 dezembro 2013

Pensamento que não é alheio, mas poderia ser

Talvez seja egoísmo não gostar de seu próprio aniversário enquanto seu outro significado é o tempo de vida - que muitos lutam para viver nem que seja seja somente mais um dia.
 

Não sei exatamente se é esse o momento em que posso dizer que me apaixonei pelos livros.  Amava gibis e ainda amo um ou outro que se achou pelo tempo e veio parar no meu quarto, mas com livros sempre foi diferente.
Sempre vi a vontade de ler por toda parte, mas quase nunca em casa. Apesar disso,  um dos momentos mais gloriosos para mim é, e sempre foi, achar aquele livro todo amarelado e abandonado no quartinho da bagunça que, de alguma forma, parecesse interessante. Sempre trago para perto; nem sempre leio.
Acho que em certos momentos acabei me observando e vendo um certo "forçamento" na hora de ler livros, de ouvir música; não era natural. Talvez isso tenha feito com que eu sentisse preguiça, e somente ela, de ler. Apesar disso, a revista Superinteressante me cativou. E meus pais pararam de assinar.

Não gosto da forma que escrevo, parece tão... fria. Tão sem conexões. Tão chata. 
Lendo um diário de 10 ou 15 páginas percebi que vem de longa data, mas não quero mais pensar sobre isso.

De qualquer forma, amo lembranças. Diários, livros antigos, eles me fascinam. Espero um dia poder lembrar de cada bom momento que passei, mesmo que eles já parecessem de outra pessoa.

Me ocorreu que talvez a eu do futuro fique triste lendo isso. Quem sabe que tipo de pessoa eu me tornarei? Fique sabendo que assistir 1 litro de lágrimas e ler os diários de Anne Frank foram muito importantes para mim, nos meus 15 para 16 anos; indique para alguém :D
Espero que trate o que escreve e os seus aniversários melhor e que nunca se torne uma grande chata em meio à massa. Lembre-se de viver cada segundo, cada segundo; não deixe que sua vida seja em vão. Sempre é tempo de começar. 

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