Vinte dias a menos de férias.
O FIM de House foi... inexprimível - acabo de aprender uma palavra nova -, com certeza me pegarei assistindo episódios esporádicos ao longo do tempo. Não é só uma série. Sonhein com House deitado no chão enquanto uma família buscava um cara. E ele ainda fez um comentário que não consigo lembrar. Mas foi irônico, como sempre.
Ontem tive a bravura e perspicácia de ouvir ruídos de sacola vindos do armário e, quando um enorme inseto redundante de seis patas saiu de lá. Foi então que pensei: ou matarei a fera ou arcarei com consequências - vulgo ela pode vir pro meu quarto. Peguei um chinelo e arremessei em direção ao artrópode. Na mosca. Digo, na barata. E ela caiu, joguei veneno e fim da história, sou uma assassina.
Dormi só seis horas essa noite, tomei café e meu corpo me faz sentir de alguma maneira que eu não dormi o que posso e o que devia.
As vezes a gente engata a vida e esquece de viver.
Passei metade da vida na frente de um computador, outra metade na frente da TV. Não quero um celular. Odeio quando falo com alguém e me ignoram porque estão assistindo TV, ouvindo música ou jogando. O TEMPO TODO.
Eu não sei mais o que dizer sobre isso, talvez seja inevitável. Talvez eu somente viva em um círculo assim e um dia eu descubra outros. Um grande talvez, só que não. Até porque eu ainda não entendi o que François Rabelais quis dizer com o Grande Talvez.
E que venha a vida.
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