04 setembro 2016

28/08 ~ 03/09

  • Algo que escrevi:

- Anotações inúteis.

  • Algo que li:

- Terminei Alice no País dos Espelhos :))

  • Algo que ouvi:

- Cigana - Hugo Pena e Gabriel (NÃO. SAI. DA. CABEÇA. AAAA.)

  • Algo que assisti:

- Uma palestra da Vodafone que, pra ser sincera, não lembro nenhuma palavra. Nem lembrava que era da Vodafone, inclusive.

  • Algo que cozinhei:

- Cozinhar não cozinhei, mas comi hambúrguer com batata frita duas vezes essa semana:

        - Um X-Salada super sem graça no Burguer King (R$ 14,90), batata pequena e chá de pêssego (free refil). Tempo de espera: rapidíssimo, uns 3 minutos.

        - Um Duplo X-Burguer Bacon com Ovo com batata média e refrigerante 300ml (R$10,37). Dividi o refri e a batata, porque né. Tempo de espera: uns 10~15 minutos.

Pra quem estava a beira de cair de pressão baixa por falta de alimento (ou por comer bala de barriga vazia, quem é que sabe), parece que agora estou bem. 
  • Algo pela saúde do corpo:
- O máximo pela saúde que fiz essa semana foi, depois de levar um sustinho básico, que preciso tomar café da manhã.

  • Algo pela saúde da alma:
- Me permitir a descoberta e a curiosidade. Preciso de ainda mais coragem nesse sentido.
  • Algo novo:
- Agora sei vir da Paulista pra casa :) Alguém me segura.
  • Um momento infinito:
- Visitar a Livraria Cultura. Moraria lá. Um colchonete na sessão de livros infantis e um bom pijama. É só disso que preciso;
- A estação do metrô Consolação. AQUILO LÁ É UM PLAYGROUND GIGANTE;
- Andar pela Avenida Paulista. Observar os prédios gigantes, as banquinhas, pessoas por toda parte e o sol de final de tarde batendo.
  • 20 segundos de coragem insana:

Ir ao IOT Latin América - 1º CONGRESSO BRASILEIRO DE INTERNET DAS COISAS sem nem saber como voltar pra casa.

Quem diria, mas essa semana foi a semana de alguém "normal". Quer dizer, saí duas vezes da linha casa-escola - no dia do congresso e hoje, que foi aniversário de mamãe. Apesar disso, tenho que dizer que meus problemas de comunicação ainda são tensos; encontrei várias pessoas conhecidas no metrô e o que eu fiz foi a egípcia com quase todos, menos minha própria irmã, porque ela me bateu com uma bolsa. 
Tivemos o primeiro dia de aula em tempo chuvoso (saí da estação e o céu tava bem carregado), o que me fez levar guarda-chuva no dia seguinte e perceber que já estávamos nos 24ºC e nenhuma gota de chuva caiu. Uma loucura o clima dessa cidade.

Vi uma mulher sentada no banco do metrô; uma pessoa sozinha em um ambiente lotado. Os olhos estavam marejados, ela segurava a bolsa no colo. Quarenta e tantos anos, os dedinhos limpando delicadamente os olhos de quem chorava escondido. Quis perguntar se estava tudo bem. Por que não perguntei?

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Se não posso mudar meu destino, farei com que ele se vire a meu favor.
Ainda estou matutando sobre isso, na verdade. O fato é que a vida das pessoas ao meu redor não tem estado tão favorável e agora, mais do que nunca, tenho de estar presente e consciente pra que possa ajudar nisso sem me afetar emocionalmente e acabar por semear a discórdia - tornar complicado o que não deveria ser.

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