- Algo que escrevi:
- Estranhamente, essa semana meu cérebro estava mais alerta e consegui fazer anotações durante as aulas.
- Algo que li:
- Algo que ouvi:
- The Cranberries - Zombie;
- Angelina Jordan - Fly Me To The Moon;
- Angelina Jordan - Gloomy Sunday.
- Cássia Eller - ACÚSTICO MTV (2001).
- Cássia Eller - ACÚSTICO MTV (2001).
- Algo que assisti:
- Family Guy - S10E01;
- The Voice Kids: The Blind Auditions (várias avulsas no youtube);
- The Noite - Bela Gil;
- Cássia Eller (2014);
- The Big Bang Theory S10E01;
- Freaks and Geeks S01E04 e S01E05.
- The Noite - Bela Gil;
- Cássia Eller (2014);
- The Big Bang Theory S10E01;
- Freaks and Geeks S01E04 e S01E05.
- Algo que cozinhei:
- Algo pela saúde do corpo:
- Algo pela saúde da alma:
Conhecer jazz. Espalhar cumprimentos e sorrisos por aí.
- Algo novo:
- Lira dos Vinte Anos (Álvares de Azevedo) na máquina de livros por R$1,00;
- Experimentei o "MELHOR PASTEL DE SÃO PAULO" (frango com requeijão). Era bom, não era de vento;
- Um cara radômico do metrô me disse: "Uma grande amiga sua quer te derrubar."
- Um momento infinito:
Um cara peidou no ônibus e o mais engraçado foi ver a mulher do lado dele tentando abrir a janela emperrada. Ela não conseguiu.
- 20 segundos de coragem insana:
Agir em alguns momentos como se a timidez não existisse (o resultado foi meio que flashbacks em momentos posteriores esporádicos que me torturaram dizendo "VOCÊ PODERIA TER FEITO DIFERENTE", mas valeu a pena).
- Alguém novo:
Britney de Looff;
Angelina Jordan;
Cássia Eller.
O que dizer dessa semana que já acabou e foi estranha pacas. Nada me chamou muita atenção na anterior porque eu estava realmente cansada e não tão motivada mas, eis que uma nova semana começa e um novo mundo de possibilidade se abre.
Cá um trecho de reflexões passadas:
21/09/2016
"Estou mais falante esses dias.
Depois que aquele cara aleatório do metrô falou "Uma grande amiga sua quer te derrubar.", o que primeiro passou pela minha cabeça foi "QUE AMIGA?" no sentindo de SUJEITO NÃO EXISTENTE, então eu perguntei: "QUE AMIGA?" e ele simplesmente disse "Isso eu não sei" e desceu na estação Faria Lima. Fiquei com cara de tacho, um pouco de medo, e até esqueci da possibilidade de ser só mais um cara doido no meio de São Paulo.
Os últimos dias se basearam em assistir aulas e tentar resolver exercícios de Python (que mais são de pura abstração lógica), inclusive nos plantões pós-aula. Comi pastel segunda-feira na barraquinha que diz ter o "MELHOR PASTEL DE SÃO PAULO" (frango com requeijão) e é tão igual catupiry que me deixou feliz, mas o frango era bem seco sem ele. Pensei em pegar vinagrete, mas tinha um cara fazendo o pastel de copo: colocou uns 8 copinhos de vinagrete dentro e saiu comendo na maior cara de pau. Observei a POKER FACE da mulher da barraca e preferi não dar mais prejuízo pra ela.
E falando em situações sem noção, hoje alguém peidou no ônibus. Fiz a egípcia e observei: a mulher do lado do cara tentando abrir a janela emperrada (que não abriu) e a moça do meu lado fazendo gestos sutis e embaraçados de quem quer afastar o vento fedido do ar que ela respira. Quis rir muito. Continuei com a melhor cara blasé que consegui fazer.
A viagem de ida e volta é por vezes emocionante. Quando meu cérebro está descansado o suficiente, consigo observar as pessoas ao meu redor. Esporadicamente, encontro pessoas conhecidas no metrô, mais raramente no ônibus, e quase todas as vezes prefiro fazer de conta que estou no modo zumbi (aquele que todos ficam enquanto estão utilizando transporte público) e que nem vi que eles estavam ali. Claro que essa tática não deve funcionar mas, eles nunca vieram falar comigo, então... devem estar fazendo o mesmo.
É meio contra meus princípios escrever sobre pessoas, então vou ser bem subjetiva. Olhar nos olhos de alguém é uma ação bem intensa. Quer dizer, eles dizem tanto. A face como um todo na verdade, toda a expressão. Frequentemente evito olhar pro rosto das pessoas por muito tempo porque me é esquisito.
E então tem aquele olhar em que nada mais você vê: SÓ OS OLHOS. Se alguém perguntar sobre o resto do rosto, você não sabe dizer. Só que olhou nos olhos e foi tempo suficiente pra que uma estranha familiaridade fosse criada no departamento social do cérebro."
Me senti como uma senhora ouvindo jazz. Fui uma adolescente assistindo Freaks and Geeks, ouvindo Cássia Eller e lendo os sentimentos de Álvares de Azevedo. Sou uma criança observando o mundo.
Cássia Eller.
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O que dizer dessa semana que já acabou e foi estranha pacas. Nada me chamou muita atenção na anterior porque eu estava realmente cansada e não tão motivada mas, eis que uma nova semana começa e um novo mundo de possibilidade se abre.
Cá um trecho de reflexões passadas:
21/09/2016
"Estou mais falante esses dias.
Depois que aquele cara aleatório do metrô falou "Uma grande amiga sua quer te derrubar.", o que primeiro passou pela minha cabeça foi "QUE AMIGA?" no sentindo de SUJEITO NÃO EXISTENTE, então eu perguntei: "QUE AMIGA?" e ele simplesmente disse "Isso eu não sei" e desceu na estação Faria Lima. Fiquei com cara de tacho, um pouco de medo, e até esqueci da possibilidade de ser só mais um cara doido no meio de São Paulo.
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Os últimos dias se basearam em assistir aulas e tentar resolver exercícios de Python (que mais são de pura abstração lógica), inclusive nos plantões pós-aula. Comi pastel segunda-feira na barraquinha que diz ter o "MELHOR PASTEL DE SÃO PAULO" (frango com requeijão) e é tão igual catupiry que me deixou feliz, mas o frango era bem seco sem ele. Pensei em pegar vinagrete, mas tinha um cara fazendo o pastel de copo: colocou uns 8 copinhos de vinagrete dentro e saiu comendo na maior cara de pau. Observei a POKER FACE da mulher da barraca e preferi não dar mais prejuízo pra ela.
E falando em situações sem noção, hoje alguém peidou no ônibus. Fiz a egípcia e observei: a mulher do lado do cara tentando abrir a janela emperrada (que não abriu) e a moça do meu lado fazendo gestos sutis e embaraçados de quem quer afastar o vento fedido do ar que ela respira. Quis rir muito. Continuei com a melhor cara blasé que consegui fazer.
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A viagem de ida e volta é por vezes emocionante. Quando meu cérebro está descansado o suficiente, consigo observar as pessoas ao meu redor. Esporadicamente, encontro pessoas conhecidas no metrô, mais raramente no ônibus, e quase todas as vezes prefiro fazer de conta que estou no modo zumbi (aquele que todos ficam enquanto estão utilizando transporte público) e que nem vi que eles estavam ali. Claro que essa tática não deve funcionar mas, eles nunca vieram falar comigo, então... devem estar fazendo o mesmo.
É meio contra meus princípios escrever sobre pessoas, então vou ser bem subjetiva. Olhar nos olhos de alguém é uma ação bem intensa. Quer dizer, eles dizem tanto. A face como um todo na verdade, toda a expressão. Frequentemente evito olhar pro rosto das pessoas por muito tempo porque me é esquisito.
E então tem aquele olhar em que nada mais você vê: SÓ OS OLHOS. Se alguém perguntar sobre o resto do rosto, você não sabe dizer. Só que olhou nos olhos e foi tempo suficiente pra que uma estranha familiaridade fosse criada no departamento social do cérebro."
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