24 setembro 2016

18/09~24/09

  • Algo que escrevi:
- Python, python, python. Prova de Python, exercícios de python;
- Estranhamente, essa semana meu cérebro estava mais alerta e consegui fazer anotações durante as aulas.


  • Algo que li:
- O mistério da casa verde (ainda lendo).


  • Algo que ouvi:
- The Cranberries - Zombie;
- Angelina Jordan - Fly Me To The Moon;
- Angelina Jordan - Gloomy Sunday.
- Cássia Eller - ACÚSTICO MTV (2001).

  • Algo que assisti:
- Family Guy - S10E01;
- The Voice Kids: The Blind Auditions (várias avulsas no youtube);
- The Noite - Bela Gil;
Cássia Eller (2014);
- The Big Bang Theory S10E01;
- Freaks and Geeks S01E04 e S01E05.


  • Algo que cozinhei:
ISSO MESMO, MACARRÃO COM MASSA DE TOMATE, AZEITE, ALHO, ORÉGANO E SAL.


  • Algo pela saúde do corpo:
- Tive uma ideia de sanduíche natural: cenoura ralada, alface, queijo e presunto (não sei porque consideram presunto saudável mas ok) em um bom pão. 

  • Algo pela saúde da alma:
Conhecer jazz. Espalhar cumprimentos e sorrisos por aí.

  • Algo novo:
- Lira dos Vinte Anos (Álvares de Azevedo) na máquina de livros por R$1,00;
- Experimentei o "MELHOR PASTEL DE SÃO PAULO" (frango com requeijão). Era bom, não era de vento;
- Um cara radômico do metrô me disse: "Uma grande amiga sua quer te derrubar."

  • Um momento infinito:
Um cara peidou no ônibus e o mais engraçado foi ver a mulher do lado dele tentando abrir a janela emperrada. Ela não conseguiu.

  • 20 segundos de coragem insana:
Agir em alguns momentos como se a timidez não existisse (o resultado foi meio que flashbacks em momentos posteriores esporádicos que me torturaram dizendo "VOCÊ PODERIA TER FEITO DIFERENTE", mas valeu a pena).

    • Alguém novo:
    Britney de Looff;
    Angelina Jordan;
    Cássia Eller.



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    O que dizer dessa semana que já acabou e foi estranha pacas. Nada me chamou muita atenção na anterior porque eu estava realmente cansada e não tão motivada mas, eis que uma nova semana começa e um novo mundo de possibilidade se abre.

    Cá um trecho de reflexões passadas:

    21/09/2016 

    "Estou mais falante esses dias.

    Depois que aquele cara aleatório do metrô falou "Uma grande amiga sua quer te derrubar.", o que primeiro passou pela minha cabeça foi "QUE AMIGA?" no sentindo de SUJEITO NÃO EXISTENTE, então eu perguntei: "QUE AMIGA?" e ele simplesmente disse "Isso eu não sei" e desceu na estação Faria Lima. Fiquei com cara de tacho, um pouco de medo, e até esqueci da possibilidade de ser só mais um cara doido no meio de São Paulo.


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    Os últimos dias se basearam em assistir aulas e tentar resolver exercícios de Python (que mais são de pura abstração lógica), inclusive nos plantões pós-aula. Comi pastel segunda-feira na barraquinha que diz ter o "MELHOR PASTEL DE SÃO PAULO" (frango com requeijão) e é tão igual catupiry que me deixou feliz, mas o frango era bem seco sem ele. Pensei em pegar vinagrete, mas tinha um cara fazendo o pastel de copo: colocou uns 8 copinhos de vinagrete dentro e saiu comendo na maior cara de pau. Observei a POKER FACE da mulher da barraca e preferi não dar mais prejuízo pra ela.

    E falando em situações sem noção, hoje alguém peidou no ônibus. Fiz a egípcia e observei: a mulher do lado do cara tentando abrir a janela emperrada (que não abriu) e a moça do meu lado fazendo gestos sutis e embaraçados de quem quer afastar o vento fedido do ar que ela respira. Quis rir muito. Continuei com a melhor cara blasé que consegui fazer.


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    A viagem de ida e volta é por vezes emocionante. Quando meu cérebro está descansado o suficiente, consigo observar as pessoas ao meu redor. Esporadicamente, encontro pessoas conhecidas no metrô, mais raramente no ônibus, e quase todas as vezes prefiro fazer de conta que estou no modo zumbi (aquele que todos ficam enquanto estão utilizando transporte público) e que nem vi que eles estavam ali. Claro que essa tática não deve funcionar mas, eles nunca vieram falar comigo, então... devem estar fazendo o mesmo.

    É meio contra meus princípios escrever sobre pessoas, então vou ser bem subjetiva. Olhar nos olhos de alguém é uma ação bem intensa. Quer dizer, eles dizem tanto. A face como um todo na verdade, toda a expressão. Frequentemente evito olhar pro rosto das pessoas por muito tempo porque me é esquisito.

    E então tem aquele olhar em que nada mais você vê: SÓ OS OLHOS. Se alguém perguntar sobre o resto do rosto, você não sabe dizer. Só que olhou nos olhos e foi tempo suficiente pra que uma estranha familiaridade fosse criada no departamento social do cérebro."


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    Me senti como uma senhora ouvindo jazz. Fui uma adolescente assistindo Freaks and Geeks, ouvindo Cássia Eller e lendo os sentimentos de Álvares de Azevedo. Sou uma criança observando o mundo.

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