29 julho 2016

28/07/2016

Vi o sol daquela manhã tão cinza.
Eu estava em pânico. Tremendamente no muro da ambivalência: estar feliz por ter um rumo a seguir ou triste porque era zero a rota dos meus sonhos e mesmo assim eu teria de fazê-la?
Isso me corroeu por algum tempo - este, cujo significado meu cérebro apagou (provavelmente pra se defender de um surto psicótico) -, e me fez até esquecer, no dia da matrícula, que era mais do meu feitio ter medo do ambiente ao invés de me sentir confortável.
O fato é que agora tudo parece em paz e consigo sentir uma pontinha de alívio e esperança de que isso realmente dê certo. Quer dizer, minha visão da vida é que ela tem seu significado e eu, por minha vez, o caminho a seguir. Se tem uma coisa que realmente levei como ideologia nesses últimos anos é que, se você acredita e quer mesmo realizar algo, não importa a tortuosidade da estrada: você vai chegar lá. Nas ruas mais escuras e sem saída há pistas de como chegar ao destino.
Muros foram feitos para serem escalados, não é mesmo?
Não?
Quem se importa? Vamos.
Eu não tenho medo do escuro.

Mas deixem as luzes acesas lá fora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário