30 setembro 2015

Sobre ser consistente

Ontem um rato mijou na minha mesa. Detalhe: ele tava no telhado.

Tem uma leve dor de cabeça, quase imperceptível, me perturbando agora. Quase todas as vezes que ela apareceu meu sexto sentido me avisou que eu iria ficar doente e, senhoras e senhores, ele quase nunca falha, o que, nesse momento, me faz uma pessoa que realmente tem medo de contrair leptospirose.

De qualquer forma, algumas coisas - as quais não tenho certeza se meu eu do futuro ainda vai guardar resquícios disso na memória, mas é bom não forçar a barra porque o bom mesmo disso tudo é a reflexão - têm acontecido ultimamente, o que me faz pensar sobre consistência.

Ser consistente tem sido meu objetivo por tanto tempo que agora cheguei no momento de me perguntar que quiabos eu estou fazendo e o motivo; de onde veio isso, afinal? Isso faz com que as pessoas saibam o que esperar de você, o que você mesmo deveria esperar de você e... é isso. Mesmas referências, mesmas respostas, mesmas atitudes. Sempre pensando que aquele tombo de bicicleta que fez ralar metade da cara não vai se repetir se você parar de pedalar.

Andar a pé e sem visão periférica só permite que um caminho se manifeste - surge aquela sensação de poucas opções, de que tudo deve ser exatamente como planejado porque, afinal, seus olhos só veem uma droga de uma estrada, PRA ONDE MAIS EU VOU OLHAR, CARALHO???

Olhar para David Bowie.

Se construir é um processo bem peculiar.

Seria bom fazer isso mais vezes.





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