Sobre ser consistente

Ontem um rato mijou na minha mesa. Detalhe: ele tava no telhado.

Tem uma leve dor de cabeça, quase imperceptível, me perturbando agora. Quase todas as vezes que ela apareceu meu sexto sentido me avisou que eu iria ficar doente e, senhoras e senhores, ele quase nunca falha, o que, nesse momento, me faz uma pessoa que realmente tem medo de contrair leptospirose.

De qualquer forma, algumas coisas - as quais não tenho certeza se meu eu do futuro ainda vai guardar resquícios disso na memória, mas é bom não forçar a barra porque o bom mesmo disso tudo é a reflexão - têm acontecido ultimamente, o que me faz pensar sobre consistência.

Ser consistente tem sido meu objetivo por tanto tempo que agora cheguei no momento de me perguntar que quiabos eu estou fazendo e o motivo; de onde veio isso, afinal? Isso faz com que as pessoas saibam o que esperar de você, o que você mesmo deveria esperar de você e... é isso. Mesmas referências, mesmas respostas, mesmas atitudes. Sempre pensando que aquele tombo de bicicleta que fez ralar metade da cara não vai se repetir se você parar de pedalar.

Andar a pé e sem visão periférica só permite que um caminho se manifeste - surge aquela sensação de poucas opções, de que tudo deve ser exatamente como planejado porque, afinal, seus olhos só veem uma droga de uma estrada, PRA ONDE MAIS EU VOU OLHAR, CARALHO???

Olhar para David Bowie.

Se construir é um processo bem peculiar.

Seria bom fazer isso mais vezes.

Uma lâmpada de LED custa mais que um rim, mas vale por dois

Aparentemente, mi amigo, estamos no futuro.

Daqui a aproximadamente 15 anos vão mandar uma missão tripulada pra marte - SEM VOLTA - e, por incrível que pareça, pessoas do mundo inteiro se inscreveram. É incrível esse aparecimento porque começar uma nova civilização é um hobby bem peculiar, mas, sair por aí com varas afiadas caçando um mamute também devia ser. 

"Algumas montanhas de Marte possuem veios estreitos de água salgada líquida escorrendo em suas encostas, revela um estudo divulgado hoje pela Nasa."

De qualquer forma, enquanto ainda não estou no meio científico, resolvi criar um Tumbrl. Eu sei, eu sei, essa não é a melhor hora pra criar outro blog (além dos 5 que eu já tenho), mas não resisti; aquilo parece um templo de fofura e é tão cheio de... IMAAAGENS. Vou me conter pra mexer nele mais tarde, eu prometo.

Hoje é dia de ouvir o Nerckie falando por mais 5 horas. Adoro. Matemática.

[manchete]

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COMO FOI QUE EU PASSEI MAIS DE ONZE DIAS SEM ESCREVER NADA POR AQUI? QUE BRUXARIA É ESSA?

O DÓLAR TA QUATRO REAIS.

Montanha russa

TATUDOMUITORAPIDO
Cá em São Paulo estamos enfrentando m calor incrível e totalmente fora de época, já que é fim de inverno e estamos tomando banho de caneca porque o chuveiro tem uma característica estranha de só funcionar com água quente (inclusive acabo de descobrir que minha mãe e eu estamos tomando banho assim sem necessidade porque era só mudar a temperatura do chuveiro. Oh, man). Fomos um dia desses ao cinema assistir o "filme da Regina Casé" (Que horas ela volta?) junto de dois homens de cabelos platinados, uma mulher mais madura à esquerda rindo das piores partes do filme, uma mais quieta atrás de nós e uma mulher e um homem juntos nas primeiras fileiras. O QUE FOI AQUELE COMERCIAL COM MÚSICAS DO PINK FLOYD NO VOLUME 300 DA TV? E o cinema nacional sempre me fazendo cair de amores pela cultura brasileira e suas coisitas mas. Deu até vontade de sair desbravando o mundo, mas daí lembrei que é é preciso dar o primeiro passo, mas eu inventei um grande abismo bem na minha frente. Sabe como é, quando você olha pro abismo, o abismo olha pra você.

Ps. essa é minha música dos anos 80 (seria, eu tivesse vivido nessa época).

Vapt Vupt

Tomate cereja é de um sabor maravilhoso.

FINALMENTE TOMILHO.

Três canetas e um Coquetel.

Aliás, que belezura de lojinha de um e noventa e nove.

Uhh esse adubo todo FOFO.

Cozinha mais esse Harussame aí em.

Saladinha de Harussame (pepinos em conserva, tomate cereja, limão, pouquíssimo shoyu e azeite).

Hugo vu

Vivi o deja vu mais longo da minha vida.

Depois daquela feijoada do feriado e 7 de setembro,  senti o estômago pesado - típico de quem come comida gordurosa e pesada sem proporção. Esperei parar, até jantei por jantar e ainda aquela sensação de quem tinha levado um soco no estômago há aproximadamente 4 minutos atrás.
Tentei dormir, deitar de lado, beber água e nada. Até que quando levantei deu pra ter um panorama dos alimentos consumidos no dia bem na pia de casa.

O pior dessa situação é ter que esperar esses episódios te encherem daquela sensação horrível de instabilidade que toma conta do seu corpo antes de tomar um remédio pra não chamar mais o Hugo. Dai aquele dilema: continua chamando e corre o risco de desidratar (não sei se isso é tão provável pensando agora) ou engolir um comprimido e sentir o peso da sua decisão bem no estômago.

A minha decisão foi a segunda e, a partir daí,  começa o dilema - agora não mais sozinha clamando por Hugo na noite, tremendo de frio, mamãe participa do momento.

Deu pra dormir, ficar com tédio mesmo sem conseguir fazer nada, sentir dores por ficar muito tempo deitada até que começassem os calos frios formigamentos nos antebraços e nas pernas, junto de mais tremedeiras de frio - porque realmente tava frio e eu descalça - e palpitações loucas acompanhadas de uma dor que parecia no coração mas não era (fui descobrir isso depois que as palpitações acalmaram).

Muito chá de erva doce, água,  caldo salgado de misoshiro e miojo depois, tomei buscopan pra dor, epocler (meio ruim mas azedinho) e finalmente um picolé de limão e vários goles de água de coco maravilhosas. E cá estou eu comendo pure de batata com arroz e filézinho de frango.

Quando passamos por essas coisas sempre fica aquele CSI, todo mundo tentando descobrir o que você comeu nas últimas 48 horas. Dessa vez a culpa foi parar na melancia que comi depois da feijoada; na hora da dor até prometi virar vegetariana, mas já passou ( infelizmente).

Ps. confundi meu esôfago com meu coração.