03 janeiro 2015

Vários tons de humor

Doce de banana com bolo de chocolate e amendoim.

Ontem, depois de uma chuva avassaladora,  saí do computador (histórias da juventude do século XXI) e comecei a ler um livrinho bem falado e com uma capinha bonitinha que ouvi a Tati Feltrin resenhado em um vídeo recente.

O começo do livro Eleanor & Park da Rainbow o nome dela é arco-íris, cara :3) Rowell no contexto completamente, tanto que fiquei até uma da manhã de hoje lendo e, quando acordei,  passei quase o dia todo no mesmo ritmo,  até que a última página fosse lida (antepenúltima na verdade, porque as duas últimas eram agradecimentos).

O estilo de livro se pareceu bem Quem é você Alasca? do John Green (também conhecido como João Verde), mas foi bem mais envolvente. Uma das coisas que fez parecer mais natural foi o jeito da escrita - li traduzido,  mas suponho que a alma da autora tenha sido mantida na integridade -, com expressões de linguagem comuns, sem exageros; se eu me lembro bem, era mais "formal" no do John. Meus estágios de leitura foram: frenesi, esmorecimento, clímax e WHAT? 

Minha impressão final do livro não foi decepção,  foi mais algo como raiva e indignação de como as coisas se desenrolaram que, é claro, surgiram logo após que eu descobri que não tinha mais história propriamente escrita depois do final.



E então tive vontade de dar um tapa na cara com nada mais nada menos do que 12 ANOS DE ESCRAVIDÃO, adaptação ganhadora do Oscar de melhor filme em 2014 do livro homônimo de Solomon Northup. Coloquei na TV e meu pai e eu assistimos - duas partes constrangedoras, por sinal. Nas primeiras cenas, todas cortadas e sem muito diálogo me deixaram com medo de ter sido trollada pela Internet da zoera infinita e começar a rolar uma pornografia, mas acabou tudo bem. 

Apesar dessa deixa, o filme é fascinante. As partes em que a câmera pousava em algo e registrava o momento por longos segundos conseguia deixar a agonia da cena na mente e dava tempo de pensar, filosofar e  ficar indignado. A história é real, o que torna tudo mais angustiante.
Minhas palavras já não podem mais tentar traduzir isso porque é mais que um filme, é a vida de uma legião de pessoas.

Então,  boa noite. 


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