03 abril 2016

Sentimos o pesar das desventuras da vida que escolhemos, mas não das vidas que deixamos de viver.

Hoje é domingo, pé de cachimbo, cachimbo é de barro, bate no jarro, o jarro é de ouro, bate no touro, o touro é valente, bate na gente, a gente é fraco, cai no buraco, buraco é fundo, acabou-se o mundo.

O dia é quente, com aqueles raios de sol calorosos que te fazem se sentir como um frango que gira no forno da padaria - tranquilo, como costuma ser nas primeiras 24 horas não úteis da semana. Acredito que esse não seja um daqueles momentos em que, sob inspiração em massa, prometemos coisas que não vamos cumprir, apesar de querermos muito. Agora, parece mais um momento em que olho pra panela na mesa e penso "cara, isso tá sujo e eu posso deixar brilhando", e então passo os próximos minutos empenhada, tudo pra realizar aquele desejo momentâneo e aleatório.

E com essa analogia muito estranha eu só queria mesmo dizer é que não é um momento pra fazer promessas vazias e que a ressurreição começou.

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